O prefeito de Fortaleza, José Sarto, entregou nesta segunda-feira (17), a nova Central da Mobilidade para Preservação de Vidas no Trânsito, instalado na sede da AMC, integrando órgãos municipais e estaduais. Na oportunidade, ele lançou o Relatório Anual de Segurança Viária com dados do ano de 2020. Em virtude das políticas públicas executadas na Capital, o documento registrou o menor número de mortes por acidentes de trânsito desde 2004.

Juliana Coelho e José Sarto na nova central de controle do trânsito                  Foto: Divulgação

Para agilizar o atendimento a acidentes com vítimas, analisar suas causas e agir preventivamente, estarão atuando equipes da AMC, da Ciops, da Etufor, da Guarda Municipal, do Samu e da PM. Imagens das estações do Bicicletar e do Vamo também serão acompanhadas no sentido de coibir ações criminosas como furto. “Além de todo o benefício direcionado à segurança viária e à segurança pública, teremos embasamentos para estudar futuras políticas públicas para a Cidade”, informou Sarto.

A nova central conta com uma área de 223 m², permitindo respostas mais rápidas e integradas, por meio do monitoramento com a modernização do Circuito Fechado de TV com câmeras PTZ (movimentos Pan, Tilt e Zoom), que serão visualizadas através de um vídeo wall com monitores de 55 polegadas. A entrega do equipamento foi acompanhada pelo superintendente da AMC, Juliana Coelho.

O vídeo wall integra todos os monitores por um sistema de gerenciamento que permitirá aos servidores projetar mapas, alertas, destacar imagens de câmeras prioritárias para atendimento de ocorrências sob o viés do trânsito, segurança e saúde. Segundo Saro, o objetivo é ampliar o quantitativo de câmeras integradas, contemplando o entorno de escolas e pontos de ônibus.

Segurança viária

Ao apresentar o mais recente Relatório Anual de Segurança Viária, o prefeito comemorou os indicadores alcançados. Fortaleza registrou, em 2020, o menor número de mortes por acidentes de trânsito desde 2004 e conquistou a sexta redução consecutiva de mortes. Foram 193 vítimas, 49% a menos do que em 2014 – ano que registrou 377 óbitos no tráfego.

“Acidentes no trânsito também configuram importante problema de saúde pública. Principalmente, neste momento de pandemia, em que temos intensificado nossos esforços para a abertura de leitos a pacientes acometidos pela Covid-19. Portanto, além das políticas públicas, a conscientização da população e a educação no trânsito têm feito toda a diferença”, afirmou José Sarto.

O índice de mortos por 100 mil habitantes, no ano passado, foi de 7,2 na Capital. O indicador, um dos principais da Organização Municipal da Saúde, também é o menor da série histórica e, ao comparar com 2014, cuja taxa foi de 14,7 por 100 mil, representa uma queda de 51%.

Central realizará o controle das ocorrências de trânsito na capital cearense, por meio de equipes de diversos órgãos públicos