Construção da Ferrovia Transnordestina. Foto Divulgação

O Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou, na última terça-feira (13), a permissão para reformulação de contrato da construção da ferrovia Transnordestina, o que deve garantir a retomada das obras e aumento na geração de empregos.

O projeto contará com 1,7 mil quilômetros de estrada de ferro com o intuito de interligar os portos de Pecém, no Ceará, ao de Suape, em Pernambuco, passando pelo cerrado piauiense. No total, visa conectar 81 municípios com a principal finalidade de integrar os centros produtores do Nordeste aos principais polos de exportação do país, além de aproximar o escoamento de grãos do Centro-Oeste e de mercados internacionais como Europa e Ásia.

É estimado que os investimentos já custaram cerca de R$ 6 bilhões ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), mesmo sem estar perto de ser finalizada. Além disso, a Transnordestina tem grande potencial estratégico para o Estado, uma vez que Caucaia abrigará a instalação do parque ferroviário de chegada e saída do Pecém e também o seu Terminal de Uso Privado (TUP).

De acordo com o deputado federal Danilo Forte (União-CE), a obra é de enorme importância como alternativa para a geração de emprego no Nordeste, que vive um momento difícil na economia. “É um absurdo que uma obra tão importante, que já movimentou tantos recursos, só agora esteja ganhando um novo direcionamento, proativo, no sentido da concretização do projeto”, ressaltou.

A opinião do parlamentar foi acompanhada pelo relator do processo no TCU, ministro Walton Alencar, que disse haver interesse público na continuidade do projeto.