AMPLIAR PRODUÇÃO

Dinalvo Diniz afirma que empresa vai garantir abastecimento de asfalto no CE

Por Marcelo - Em 15/03/2023 às 6:42 PM

O presidente do Sindicato da Construção Pesada do Ceará (Sinconpe), Dinalvo Diniz, afirmou que a compra da refinaria Lubnor, em Fortaleza, pela Grepar, vai garantir o abastecimento de asfalto para a realização de grandes obras de infraestrutura no Estado. A aquisição foi aprovada em dezembro do ano passado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e aguarda apenas revisão no Conselho do Tribunal do órgão.

 

Dinalvo disse que a produção atual da Lubnor não é suficiente para garantir o fornecimento de asfalto para o Ceará durante todos os meses do ano. “A impossibilidade de atendimento pela Lubnor nos coloca, como única opção, a aquisição desses produtos em outras refinarias. As grandes distâncias acabam inviabilizando a equação financeira pelo alto custo do frete”, afirma Diniz. Lembrou, ainda, que “a sazonalidade, a falta de ligantes ou os preços elevados gera um esvaziamento vindo a desestimular o engajamento de empresas e técnicos”.

 

Eduardo Bellaguarda e Dinalvo Diniz, no Sinconpe                Foto: Divulgação

O consultor Executivo da Grepar, Eduardo Bellaguarda, afirma que a empresa se compromete a criar canais de qualificação da mão de obra para construções pesadas, através de parcerias com as universidades, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Ceará) e o próprio Sinconpe. “Qualificar o profissional vai possibilitar que eles aprendam novas técnicas de aplicação do asfalto, o que vai gerar uma maior durabilidade do serviço”, acredita.

 

Eduardo ressalta que a empresa pretende atender de forma igualitária a todos os distribuidores, reforçando as regras da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). “Vamos garantir o abastecimento de asfalto, com mais qualidade do produto e da mão de obra“, conclui.

 

Atualmente, a refinaria cearense é responsável por 10% da produção de asfalto no País e a única produtora de óleos nobres naftênicos (utilizados na cadeia industrial) no Brasil. A companhia pretende ampliar sua produção em 30%, reduzindo assim a dependência de importação dos produtos. A aquisição da Lubnor custou US$ 34 milhões, com previsão de investimentos em Capex de mais de US$ 30 milhões no curto prazo.

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