Anualmente, milhares de crianças e adolescentes são vítimas de exploração sexual no Brasil, problema que ganhou atenção especial nesta quinta-feira (18), o Dia Nacional de Combate à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Segundo dados do Atlas da Violência de 2021, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 70% dos registros de violência no sistema de saúde referem-se ao estupro de menores.

Crianças participaram de várias atividades no espaço Novo Destino

Em atenção ao tema, empresas do Grupo Marquise, em parceria com a MDC, pioneira na produção de biometano e líder no transporte e comercialização de gás natural comprimido no Brasil, proporcionaram uma ação voltada à causa no espaço Novo Destino, projeto social implantado nas antigas dependências do Aterro Metropolitano de Fortaleza, desativado com o objetivo de impactar as comunidades do entorno.

Com a participação do Conselho Tutelar de Caucaia, foi realizado um evento para 65 crianças com o objetivo de divulgar o canal de denúncia oficial para este tipo de crime, o “Disque 100”. Durante o bate-papo com educadores e o público infanto-juvenil presente, a equipe treinada falou sobre diferentes condutas aceitáveis para adultos em relação a crianças, ou seja, o que outra pessoa pode ou não fazer com a outra.

Expressão

Em seguida, foi oferecida uma oficina de expressão artística para os alunos, com material disponibilizado pelo Ministério Público do Ceará em mobilização para o enfrentamento da questão. A programação faz parte da campanha “Faça Bonito” do MPCE, com a participação do Conselho Tutelar de Caucaia. A programação foi uma iniciativa da GNR Fortaleza, Ecofor e Marquise Ambiental, empresas do Grupo Marquise, além da MDC.

Expressão pela arte foi incentivada durante o evento em Caucaia

Localizado em uma área de vulnerabilidade, o projeto Novo Destino – implantado em parceria com o Instituto Alicerce -, possui cerca de 90 alunos, com idades entre seis e 17 anos. No espaço são oferecidas aulas de reforço em leitura e escrita, educação ambiental, matemática e competências socioemocionais, além de alfabetização para 40 adultos, no contraturno. A escola foi construída nas dependências do aterro desativado para dar um novo destino à estrutura, antes usada como setor administrativo, proporcionando às crianças a possibilidade de múltiplos destinos fundamentados pela educação.

“Movido em levar apoio e visibilidade ao tema, o Grupo Marquise produziu um vídeo sobre a ação, lançado em suas redes sociais desde ontem, abrangendo também os demais projetos sociais da companhia dedicados a crianças e adolescentes”, explica Víni Fernandes, gerente de Marketing e Inteligência Social. O vídeo está disponível no link: https://www.instagram.com/reel/CsZOel8uQkR/?igshid=NzJjY2FjNWJiZg==.

O Grupo Marquise acredita que a manutenção de ações perenes seja essencial para combater qualquer tipo de violência contra crianças e adolescentes, como a escola. Por esse motivo, são apoiados diversos projetos que facilitam o acesso à cultura e ao esporte, proporcionando educação para crianças e adolescentes, como o Tapera das Artes, a Fundação Terra, a Fundação Raimundo Fagner, o Instituto Guga Kuerten e a Escolinha de Triathlon que, juntos, atendem cerca de 3 mil crianças.

“Acreditamos que é dever de todos proteger os direitos de crianças e adolescentes. Por isso, apoiamos projetos que facilitam o acesso à cultura e ao esporte, além de proporcionar educação para eles. É necessário garantir que eles se desenvolvam de forma segura, livre de abuso e da exploração sexual”, completa Víni.