De acordo com os filósofos pós-modernos Gilles Deleuze e Felix Guattari, “rizoma” é a possibilidade de abertura do pensamento, o que remete à expansão das raízes de uma planta. As narrativas não são cronológicas ou contínuas – elas sofrem interrupções e se abrem em múltiplas direções, criando novos pontos de conexão em uma história.

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Não à toa, Lenine e o filho, Bruno Giorgi, tomaram o conceito como inspiração para batizar a sua nova turnê, que chega à capital cearense dia 13 de maio (sexta-feira) para única apresentação no Teatro RioMar Fortaleza. Os ingressos estão à venda no site uhuu e na bilheteria do teatro.

A ideia que deu início ao rizoma musical vem de um período pré-pandêmico, quando Lenine e Bruno Giorgi começaram a experimentar uma outra maneira de reproduzir as canções. “Rizoma surgiu de todos os incômodos e sentimentos causados pela pandemia. Foi o estímulo necessário para que eu pudesse retomar o prazer por tocar e Bruno foi essencial nesse processo”, comenta Lenine.

A conexão de pai e filho se dá no caos da imprevisibilidade e Rizoma, o show, serve como uma plataforma para que os artistas compartilhem com o público versões que ajudam a mostrar o lado artístico de ambos, formando uma teia diversificada de caminhos musicais.

Tocando e cantando juntos desde “Chão” (2011), o filho tem atuado como produtor, gravando, mixando e masterizando as músicas e álbuns de Lenine. Mas essa é a primeira vez que estão só os dois no palco, dividindo toda a intimidade e multiplicidade do processo com o público.