Bienal de Veneza – 60ª edição

 A bienal de Veneza conta pela primeira vez com a curadoria do brasileiro Adriano Pedrosa e um pavilhão montado para reunir artistas indígenas brasileiro

Começou neste sábado dia 20 a Bienal de Veneza, tradicional exposição que consagra artistas de todo o mundo. A edição conta com curadoria inédita  do brasileiro Adriano Pedrosa, diretor artístico do Masp (Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand), e fica em cartaz até 24 de novembro, em Veneza, na Itália. O tema escolhido para 2024 foi “Estrangeiros em todo o lugar”, focando a seleção de artistas que nunca estiveram na Bienal e a inclusão dos 88 países presentes na mostra. A premiação do festival acontece no dia da abertura. A Bienal de Veneza reúne obras de mais de 300 artistas, incluindo brasileiros. No núcleo dos históricos estão: Emiliano Di Cavalcanti, Cícero Dias, Tarsila do Amaral, Judith Lauand, Amadeo Luciano Lorenzato, Anita Malfatti, Maria Martins, Ismael Nery, Candido Portinari, Ione Saldanha e Rubem Valentim.

O Brasil marca presença neste núcleo com o coletivo Mahku, que representam os artistas indígenas de forma emblemática no Pavilhão Central. Os artistas pintaram um mural monumental na fachada do edifício, que será a primeira obra que os visitantes poderão vê ao chegar na Bienal.

Com 700 m2, a pintura retrata visões alucinatórias, inspiradas em rituais sagrados baseados na ayahuasca. O coletivo de arte indígena amazônica conta a história da “kapewë pukeni” (a ponte do jacaré). A Bienal de Veneza ficará em cartaz de 20 de abril a 24 de novembro de 2024 no Veneza, Giardini e Arsenale. Infamações no site oficial: www.labiennale.org