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Ari Neto destaca forte digitalização na educação durante Live da Ezze Seguros

Por Marcelo - Em 11/06/2020 às 2:32 PM

Ari de Sá Neto no IPO da Arco Educação, na Nasdaq                                  Foto: Divulgação

O vice-presidente da Ezze Seguros, Ivo Machado, destacou no início do webinar “Desafios da educação pós-pandemia”, promovido nesta quinta-feira (11), a presença do sócio-investidor da Ezze, Ari de Sá Neto, que também é CEO da Arco Educação. Sua empresa trabalha na área de educação online e foi a primeira do Brasil a realizar IPO na Bolsa de Valores Digital de Nova York, a Nasdaq.

Já o CEO da Ezze, Richard Vinhosa, destacou que a empresa trabalha no setor de seguros de maneira multilinha, e precisou se adaptar às mudanças provocadas pela pandemia do novo coronavírus. Apesar disso, a empresa realizou novas contratações durante a pandemia, deverá continuar trabalhando firme e apostando nas pessoas.

Ari Neto, por sua vez, disse que a nova tecnologia que foi desenvolvida pela Arco, a princípio, foi muito disruptiva, mas acabou sendo bem aceita no momento da abertura de capital no mercado norte-americano, pois o modelo de negócio da empresa cearense é bastante conhecido nos Estados Unidos.

Ari Neto já foi premiado com o troféu Equilibrista, por sua atuação dinâmica

“A gente foi bem sucedido e o retorno fantástico. Os insights desses investidores são muito positivos e nos proporcionam continuar avançando. E com a pandemia do coronavírus, ficamos muito felizes em ver que todo o investimento em tecnologia que havíamos feito foi compensador e vimos as nossa plataforma explodir”, disse.

Destacou que tem um sistema que chama de Escola ao Vivo, por meio do canal no Youtube, que já teve mais de 30 milhões de visualizações, devido a 6.400 aulas produzidas durante a pandemia. Apesar dos bons resultados, acredita que o processo da educação deve ser por meio de um modelo híbrido, que mescle o ensino à distância e as aulas presenciais, pois isso faz parte da cultura brasileira, o contato entre as pessoas.

“Nosso roadmap de desenvolvimento de produto se acelerou, fizemos em três meses o que talvez não faríamos em dois anos. E estamos preparados para atuar fortemente neste novo mercado educacional que está chegando. Temos todo o nosso pessoal em home office, com reuniões virtuais quase diárias e a produtividade da empresa está muito acima do que a gente esperava”, explicou.

Acredita que há tempo para aqueles negócios que ainda não apostaram em tecnologia se reinventarem. “Meu conselho é esse, tanto para pessoas físicas, quanto jurídicas, pois precisamos utilizar as novas ferramentas que estão disponíveis no mercado, como a Inteligência Artificial”, afirmou o CEO da Arco Educação.

Lembrou que deverá haver uma aceleração da transformação digital da educação, pois com o uso da tecnologia dá uma oportunidade ao professor de potencializar o aprendizado dos alunos. E que o produto da Arco oferecerá excelentes resultados, principalmente para as escolas que ainda estão utilizando livros e apostilas impressas.

Live da Ezze Seguros debateu o futuro da educação depois da pandemia

A Arco tem 1,3 milhão de alunos e 5.300 escolas particulares, que detém mais de 9 milhões de estudantes. “Temos um potencial de crescimento no mercado muito grande. Principalmente no contra-turno. Há uma tendência que o ensino no Brasil seja de tempo integral. Acreditamos que tudo deve estar concentrado dentro da escola e temos soluções para isso, como de inglês, programação para crianças, que podem ser facilmente exportáveis. Mas o momento é consolidar a nossa posição aqui no País”, salientou Ari.

O jovem empresário diz que proteger os colaboradores, os clientes, o fluxo de caixa, até para preservar os anteriores, é uma estratégia para continuar no mercado. Aproveitar as oportunidades é outro pilar neste momento. “O que constrói é um grande time, uma grande cultura, continuar realizando a seleção de talentos, pois precisamos reter esses talentos, dando oportunidade de crescimento para as pessoas”.

E asseverou que o investidor estrangeiro tem preocupação com as vulnerabilidades que existem no Brasil, mas que o País, no longo prazo, ainda é muito interessante para quem pretende aplicar seus recursos. “As empresas que têm boa eficiência, com custos mais baixos, como as fintechs, possuem excelentes oportunidades de obter novos investimentos”, completou Ari Neto.

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