
BONS RESULTADOS
Bancos privados brasileiros aumentam R$ 42,6 bilhões em valor de mercado
Por Redação - Em 19/05/2025 às 12:00 PM

Os ganhos foram de R$ 18,4 bilhões para o Itaú Unibanco, R$ 19 bilhões para o Bradesco e R$ 5,2 bilhões para o Santander Brasil
Os três maiores bancos privados do Brasil – Itaú Unibanco, Bradesco e Santander Brasil – registraram uma valorização conjunta de R$ 42,6 bilhões em valor de mercado após a divulgação dos balanços do primeiro trimestre de 2023. Esse desempenho positivo reflete perspectivas favoráveis para o setor, mesmo com a previsão de desaceleração econômica no segundo semestre.
De acordo com os dados divulgados pela B3, os ganhos foram de R$ 18,4 bilhões para o Itaú Unibanco, R$ 19 bilhões para o Bradesco e R$ 5,2 bilhões para o Santander Brasil, quando comparados aos valores anteriores à divulgação dos resultados. Esse crescimento se deve a bons desempenhos financeiros e a uma visão otimista do mercado em relação aos bancos, especialmente com a revisão positiva das ações do Bradesco, que superaram as expectativas.
Após a divulgação dos resultados, o Bank of America e o BB Investimentos elevaram suas recomendações para as ações do Bradesco. O Bank of America passou de neutra para compra, revisando o preço-alvo de R$ 14 para R$ 17. A análise destacou o impacto positivo do plano de reestruturação do banco, lançado um ano antes, que gerou rentabilidade superior à esperada.
Para o Itaú, apesar de negociar a múltiplos mais elevados que os rivais, os analistas consideraram os números do primeiro trimestre como indicativos de uma possível revisão positiva nas previsões de lucro. Já o Santander, apesar de não ter recebido grandes revisões nas recomendações, passou a ser visto em um ciclo mais favorável de resultados.
Estratégias de crédito seletivas
Os três bancos privados têm focado em operações de crédito com garantias, o que ajuda a mitigar riscos em um cenário de juros altos. O Santander, por exemplo, observou forte crescimento no financiamento de veículos, um setor onde o automóvel serve como garantia. Além disso, as instituições têm priorizado o crédito consignado e financiamento de imóveis, com a intenção de garantir rentabilidade e reduzir o impacto da inadimplência.
Essas estratégias contrastam com o movimento dos bancos em 2021, quando se arriscaram mais em produtos de maior risco, como o cartão de crédito para clientes de baixa renda. Com o aumento da inadimplência em 2022 devido à alta inflação e juros, os bancos ajustaram suas carteiras para produtos mais seguros.
Suas estratégias de crédito seletivo, com foco em produtos garantidos, visam proteger a rentabilidade em tempos desafiadores, mantendo a confiança do mercado em um cenário de incerteza econômica.
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