O Ceará foi um dos três estados brasileiros onde a produção industrial registrou crescimento na passagem de outubro para novembro do ano passado, de acordo com a Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Regional, divulgada hoje (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar de ter apresentado uma variação negativa de 0,1% na média nacional, a produção industrial cresceu em nove dos 15 locais pesquisados, no período.

Indústria cearense registrou crescimento de 4,3% em novembro                      Foto: Divulgação

A expansão registrada pelo setor industrial cearense no chegou a 4,3%, colocando o Estado na terceira posição entre os que mais cresceram no Brasil. As maiores altas aconteceram no Paraná, que ficou em primeiro lugar com 8,5% e Espírito Santo com 7,6%. Outros estados com crescimento da indústria em novembro foram Mato Grosso (3,8%), Bahia (3,5%), São Paulo (3,1%), Minas Gerais (2,2%), Santa Catarina (0,3%) e Amazonas (0,1%).

Já em outros seis locais ocorreram queda no período, incluindo a Região Nordeste (-1,3%), única a ter seus dados consolidados divulgados pela pesquisa. Em todo o País, a maior queda foi observada no Pará (-5,2%). Também apresentaram retrações no setor industrial os estados de Pernambuco (-2%), Rio Grande do Sul (-1,3%), Rio de Janeiro (-0,9%) e Goiás (-0,3%).

Comparações

Na comparação com novembro de 2021, apenas cinco dos 15 locais pesquisados sustentaram a alta nacional de 0,9%, entre eles São Paulo (7,3%) e Rio de Janeiro (6%). Entretanto, dez locais tiveram quedas. As perdas mais expressivas foram registradas pelo Pará (-16,5%), Espírito Santo (-12,2%) e Paraná (-9,8%).

No acumulado de janeiro a novembro de 2022, oito locais tiveram perdas enquanto sete tiveram altas. Os principais recuos ficaram com Pará (-8,9%) e Espírito Santo (-7,2%). Já a principal alta foi observada no Mato Grosso (21,3%). E nos últimos 12 meses, a produção industrial registrou recuos em nove dos 15 locais pesquisados, com destaque, mais uma vez, para os estados do Pará (-8,9%) e Espírito Santo (-6,7%). Dos seis locais com alta, destacou-se o Mato Grosso (21,6%). (Com Agência Brasil)