HUB DE TECNOLOGIA

Cidade mais conectada do mundo vai sediar o Telecom Summit 2023, na FIEC

Por Marcelo - Em 28/07/2023 às 12:45 PM

Fortaleza é considerada a cidade mais conectada do mundo e também a mais próxima da Europa. Até Lisboa, por exemplo, são 5.608 quilômetros de distância. Mais que isso, a capital cearense tem também posição geográfica estratégica em relação aos Estados Unidos e ao continente africano. Por esses e outros motivos, sediará na próxima quarta e quinta-feiras (2 e 3), o Telecom Summit 2023, na sede da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC).

Casa da Indústria vai receber os participantes do Telecom Summit 2023

Toda essa equidistância fez com que Fortaleza fosse escolhida para receber robustos investimentos de infraestrutura para a instalação de inúmeros cabos submarinos de fibra óptica, por isso, o título de capital mais conectada do mundo. São, ao todo, 17 cabos interligando Fortaleza e o Brasil a países da África, Europa e Américas. Ou seja, a capital cearense é hoje o principal local de transferência – entrada e saída -, de dados de alto tráfego de informação. Nenhum outro ponto do planeta concentra tantos cabos submarinos.

E são essas instalações que também fomentam o desenvolvimento do setor de telecomunicação no Ceará, que conta hoje com mais de mil provedores e um ecossistema capaz de atrair empresas de hardware e software do Brasil e do mundo, gerando emprego e renda, contribuindo ativamente para o desenvolvimento da economia local. Ou seja, a formação desse verdadeiro Hub de telecom é motivo de celebração para os profissionais da área e para os representantes do setor.

Fortaleza possui, atualmente, 17 cabos submarinos de fibra óptica

Não à toa, a capital cearense será sede do Telecom Summit 2023, evento promovido pelo Sindicato das Indústrias e Empresas de Telecomunicação do Ceará (Sindimest), na sede da FIEC, à qual é associado. A entidade classista tem como objetivo principal compartilhar com o mercado as mais recentes práticas de telecomunicações e, assim, fortalecer os mais variados segmentos da indústria. Por isso, o Telecom Summit deve reunir executivos de inúmeros segmentos da economia, além de prestadores de serviço, estudantes e representantes do poder público em suas mais variadas esferas.

Debates relevantes

Nos dois dias do evento, os participantes terão relevantes debates voltados a temas como Internet 5G, cibersegurança, Indústria 4.0, data centers, inteligência artificial, realidade aumentada e virtual, Internet das coisas (IoT), cidades inteligentes, telemetria, robótica e muitos outros assuntos. Além disso, o Telecom Summit vai discutir a democratização do acesso de banda larga e incentivar a capacitação dos profissionais da área.

Por isso, no primeiro dia, antes mesmo da abertura oficial do Telecom Summit, será ministrado o curso ‘5G, o que é?’. A capacitação, realizada em parceria com o IEL Ceará, fará um retrospecto da história das telecomunicações e permitirá aos participantes uma visão técnica do 5G. “Esse é um evento pensado com a participação da cadeia produtiva do setor de telecomunicação. Reuniremos governos, universidades e empresas, além de representantes do segmento financeiro. Nosso objetivo é incentivar o investimento em inovação tecnológica, pois é assim que as empresas terão mais sucesso na busca da excelência e competitividade” destaca Urbano Costa Lima, presidente do Sindimest.

Urbano Costa Lima e Pedro Alfredo Neto fazem parte do Sindimest

Para o diretor do Conselho Fiscal da FIEC e do Sindimest, Pedro Alfredo Neto, trata-se de uma excelente oportunidade para promover esse encontro, pois o Ceará tem se notabilizado pelas energias renováveis e a telecomunicação segue em paralelo à energia, não só na forma técnica como comercial. “Temos de nos preparar para o que vem de mais moderno, pois essas áreas estão se desenvolvendo muito rápido. Quem vai atuar nas mesmas atingirá a todos os 40 segmentos de representação na FIEC, ou seja, são atuações transversais“, afirma.

E que esse momento para discutir o que existe de telecom para os setores comercial, empresarial, industrial e governamental, com a participação efetiva da Academia, é de grande relevância. “É necessário esse encontro para alinharmos as estratégias de telecomunicações, com um amplo debate sobre o 5G, pois o mundo já está pensando no 7G. É preciso entender a tecnologia e como ela pode ajudar nos negócios em geral. Os governos vão dizer o que estão fazendo, a fim de disponibilizar infraestrutura para as empresas do setor, pois o poder público vai fazer a parte dele, para que possamos fazer a nossa”, completa Pedro Alfredo.

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