Bessent ressaltou que as tarifas ainda são uma fonte significativa de arrecadação, embora o destino final dessas negociações ainda seja incerto

O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, revelou que o governo deve anunciar nas próximas semanas “grandes acordos” comerciais, mantendo o otimismo nas negociações, especialmente com a China e a Alemanha. Bessent ressaltou que as tarifas ainda são uma fonte significativa de arrecadação, embora o destino final dessas negociações ainda seja incerto.

Ele também apontou para uma possível redefinição nas relações comerciais com a Alemanha, com a chegada do novo chanceler Friedrich Merz, e planeja retomar conversas presenciais com a China. Após a conclusão dos acordos, o foco pode se voltar para a privatização das agências Fannie Mae e Freddie Mac.

Bessent defendeu o projeto econômico do governo Trump, que, segundo ele, criará estabilidade e estimulará o crescimento, apesar de criticar as estimativas fiscais oficiais, consideradas irreais. O secretário destacou que medidas de desregulamentação previstas para os próximos trimestres tornarão os EUA mais atraentes para investidores.

Sobre a dívida pública, Bessent minimizou preocupações, afirmando que os movimentos do mercado são globais e não diretamente ligados às ações do Congresso. Ele ainda comentou que o dólar não está enfraquecido, mas que as moedas de outros países têm valorizado.

Na agenda interna, o secretário afirmou que o governo está avançando no tema dos ativos digitais e pretende revisar o status de isenção fiscal da Universidade Harvard, criticando o que chamou de “gigante fundo hedge”.