ENERGIA RENOVÁVEL

Fecomércio-CE debate viabilidade do Hidrogênio Verde com Marcos Holanda

Por Marcelo - Em 10/11/2023 às 7:35 AM

O Hidrogênio Verde (H²V) está no centro do debate quando o assunto é fonte de energia renovável e o Nordeste do Brasil – especialmente o Ceará e o Rio Grande do Norte -, é apontado como um dos melhores lugares do mundo para a produção do combustível do futuro com preço competitivo. Para discutir o tema, a Câmara das Energias do Ceará, vinculada à Câmaras e Conselhos Empresariais da Fecomércio Ceará, convidou o economista e ex-presidente do Banco do Nordeste, Marcos Holanda. O encontro reuniu empresários, professores e pesquisadores, que falaram sobre a viabilidade, vantagens e desvantagens do H²V.

Marcos Holanda, à direita, defende investimentos em energias eólica e solar 

O presidente da CACE e diretor da Fecomércio-CE, Éverton Fernandes, destacou que a energia é um assunto de suma importância para a atividade econômica e que deve ser debatido com amplitude. “Conhecer o ponto de vista dos especialistas, de quem tem o conhecimento técnico, é essencial para sabermos se a fonte de energia é viável economicamente e se é uma boa solução”, destaca.

Marcos Holanda acredita que, no momento, o Hidrogênio Verde não seja a melhor opção em energia limpa, por custar três vezes mais do que o Hidrogênio tradicional e por não gerar retorno na oferta de mão de obra, tendo em vista que a indústria produtora desse tipo de combustível é, na sua grande maioria, automatizada. Segundo o economista, para o Ceará, é muito mais vantajoso apostar no que o Estado tem de potencial nesse setor, que são as energias eólica e solar. “A indústria verde no Ceará deveria apostar no que o Estado já possui em energia renovável, pois possuem baixo custo e alto potencial. Esse deve ser nosso foco”, defende.

Para o presidente da Câmara das Energias, Antônio José Costa, a discussão realizada foi esclarecedora e trouxe mais informações sobre o Hidrogênio Verde. “A Câmara vai debater todos os tipos de energia, por entender que ela é um componente propulsor de qualquer negócio. Por isso temos que estar atentos nessa discussão”, pondera. (Com Ascom Fecomércio-CE)

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