O país ficará à frente das economias desenvolvidas, que devem ter uma expansão de 1,4%.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) revisou para baixo suas previsões de crescimento para o Brasil, estimando uma alta de 2% no Produto Interno Bruto (PIB) em 2025, ao invés dos 2,2% previstos em janeiro. O ajuste reflete os impactos globais das tarifas comerciais impostas pelos Estados Unidos, liderados pelo presidente Donald Trump.

O Brasil deve crescer abaixo da média de países emergentes e em desenvolvimento, que devem avançar 3,7% neste ano. Porém, o país ficará à frente das economias desenvolvidas, que devem ter uma expansão de 1,4%. Para 2026, a previsão do FMI é de um crescimento de 2%, sem mudanças em relação ao ano anterior.

Em relação à inflação, o FMI projeta um aumento no índice de preços ao consumidor (IPCA), que deve chegar a 5,3% em 2025, comparado aos 4,4% de 2024. O desemprego, por sua vez, deve subir, alcançando 7,2% em 2025, um aumento em relação aos 6,9% registrados em 2024.

Apesar do impacto das tarifas de Trump, o Brasil, com uma alíquota de 10%, foi um dos países menos afetados pelo aumento de tarifas. No entanto, os efeitos de um cenário global mais desafiador ainda são esperados para a economia local.