DESCARBONIZAÇÃO DO PLANETA

Fortescue apresenta projeto da sua planta de H²V a empresários na Aecipp

Por Marcelo - Em 20/07/2023 às 8:13 PM

O Ceará está caminhando a passos largos para ser tornara um grande Hub de produção de Hidrogênio Verde (H²V) global, projeto iniciado ainda em 2019. E nesta quinta-feira (20) representantes da empresa australiana Fortescue apresentaram o projeto da Planta de Hidrogênio Verde aos integrantes da Associação das Empresas do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Aecipp). A companhia mostrou as diretrizes gerais da planta, bem como o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o respectivo Relatório de Impacto Ambiental (Rima).

Sebastián Delgui, Eduardo Amaral e Luís Viga na sede da Aecipp

A Fortescue foi representada por Sebastián Delgui, gerente Regional de Assuntos Governamentais na América Latina; Luís Viga, Country Manager no Brasil, e Hugo Diogo, gerente de Comunidades na América Latina. O presidente da Aecipp, Eduardo Amaral, ressaltou o papel da associação para o Estado. “Sabemos que somos um motor de desenvolvimento econômico do Ceará. É uma honra ter associados e dirigentes aqui presentes dispostos a colaborar e estabelecer parcerias sustentáveis. A inteligência aportada aqui faz e fará diferença para o nosso Estado e o Brasil”.

Sebastián Delgui, destacou a boa receptividade que a companhia tem recebido no Estado, tanto de entes privados quanto públicos. “Estamos orgulhosos de estar aqui e consideramos importante destacar o suporte de todos para esse projeto que fará a diferença para o Ceará e o Brasil“, afirma.

Já o Country Manager ressaltou o potencial brasileiro para liderar o mercado de H²V. “Visitamos mais de 100 países para entender todo o potencial dessa nova indústria. Consideramos o Hidrogênio Verde uma nova industrialização e enxergamos aqui clientes, parceiros e fornecedores reunidos em prol desse novo mercado”. Luís Viga lembrou ainda o pioneirismo do Ceará nas energias eólica e solar – fundamentais para a produção do H²V. A sociedade do Porto do Pecém com Roterdã também representa um diferencial para o Estado, visto os esforços do continente europeu em acelerar a transição energética.

A planta da Fortescue estará na Zona de Processamento de Exportações 2 (ZPE 2) e será construída em três fases. A primeira e segunda terão capacidade de geração de 1200 megawatts (MW), já a terceira fase conseguirá gerar 900 MW. A expectativa é que sejam gerados 5.000 empregos no pico da construção da planta, com prioridade para a mão de obra local. A intenção da Fortescue também é contratar fornecedores locais. O EIA/Rima foi iniciado em maio e será apresentado em audiência pública no início do mês de agosto.

Mais notícias

Ver tudo de IN Business