contas públicas

Haddad afirma que crescimento econômico é chave para o ajuste fiscal

Por Redação - Em 17/12/2025 às 5:22 PM

Haddad Foto Agência Brasil

Haddad avaliou que a atual trajetória econômica permite conciliar avanço do PIB com preservação da renda do trabalhador FOTO: Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou, nesta quarta-feira (17), que a expansão da economia é peça central para viabilizar o ajuste das contas públicas e diminuir a pressão sobre o esforço fiscal do governo. Segundo ele, o País não conseguirá equacionar seus desafios sem crescimento sustentado.

Durante reunião ministerial com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Haddad avaliou que a atual trajetória econômica permite conciliar avanço do PIB com preservação da renda do trabalhador. De acordo com o ministro, o ritmo de crescimento registrado supera o do período anterior, ao mesmo tempo em que sustenta o consumo das famílias, estimula o investimento público e cria condições para a entrada de capital privado, o que reduz a necessidade de ajustes fiscais mais severos.

Haddad destacou ainda que o crescimento econômico contribui para o equilíbrio das contas ao ampliar a base de arrecadação. Ele afirmou que o cenário atual combina expansão da atividade com desemprego em níveis historicamente baixos e inflação controlada, o que, segundo ele, reforça a sustentabilidade do modelo adotado.

O ministro citou que algumas áreas do governo, como o Ministério da Defesa, não foram contempladas pelas flexibilizações da PEC da Transição, mas afirmou que o Executivo busca soluções para atender às diferentes demandas orçamentárias.

Na avaliação de Haddad, o avanço da agenda econômica também foi viabilizado por um esforço institucional do Congresso Nacional. Ele agradeceu aos presidentes da Câmara e do Senado, atuais e anteriores, e aos líderes do governo nas Casas, destacando a articulação que permitiu a aprovação de projetos considerados estratégicos desde 2023.

O ministro apontou ainda a comunicação como um dos principais desafios do governo, defendendo a necessidade de explicar à população os resultados alcançados. Segundo ele, a pauta da justiça tributária tem sido bem recebida, especialmente diante da percepção de que a carga passou a ser distribuída de forma mais equilibrada entre as diferentes faixas de renda.

Mais notícias

Ver tudo de IN Business