A aversão dos investidores internacionais a aplicações de risco, devido ao receio de uma recuperação econômica mundial mais lenta, bem como o aumento do valor de commodities energéticas como o petróleo, provocaram uma queda acentuada do principal índice da bolsa brasileira, que retornou ao patamar dos 110 mil pontos. O dólar, por sua vez, registrou valorização.

Bolsas de valores de vários países tiveram desempenhos negativos                  Foto: Divulgação

Em um dia marcado por muita volatilidade no mercado financeiro global, fizeram com o que Ibovespa encerrasse o pregão na B3 aos 110.393 pontos, o que representou uma desvalorização de 2,22%, apesar de o volume financeiro registrado tenha atingido um total de R$ 33,18 bilhões.

As pressões inflacionárias no Brasil, que insistem em se manter em alta, também motivaram o baixo desempenho da B3. Mas o medo de um cenário mais restritivo de recuperação econômica global, derrubaram também índices importantes como Nasdaq (-2,14%); S&P 500 (-1,30%) e Dow Jones (-0,94%).

Com todos estes movimentos turbulentos registrados nos mercados financeiros mundiais, e também no Brasil, o dólar comercial registrou uma valorização de 1,43%, sendo comercializado no fim do dia a R$ 5,445 para a venda, o maior patamar desde 27 de abril, quando fechou a R$ 5,460.