PESQUISA DA FGV

Indicador Antecedente de Emprego sobe 1,5 ponto, devido à indústria e serviços

Por Marcelo - Em 05/10/2022 às 12:40 PM

O Indicador Antecedente de Emprego (Iaemp), calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), cresceu 1,5 ponto de agosto para setembro deste ano. Ele atingiu 83,8 pontos, o maior nível desde outubro do ano passado (87,1 pontos). O Iaemp busca antecipar tendências do mercado de trabalho para os próximos meses, com base em entrevistas com consumidores e com empresários da indústria e dos serviços.

Setor industrial nacional deverá ampliar total de vagas até o fim do ano          Foto: Divulgação

De acordo com o estudo da FGV, divulgado nesta quarta-feira (5), o Iaemp acumula alta de 8,8 pontos nos últimos seis meses. Em setembro, quatro dos sete componentes desse indicador tiveram alta, com destaque para tendência dos negócios da indústria e para o indicador de emprego previsto de serviços.

Produção recua

A produção industrial brasileira caiu 0,6% em agosto deste ano na comparação com o mês anterior, o que eliminou o avanço de 0,6% registrado em julho. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A indústria também registra quedas de 0,1% na média móvel trimestral, de 1,3% no acumulado do ano e de 2,7% em 12 meses.

Em contrapartida, foi observada uma alta de 2,8% na comparação de agosto deste ano com o mesmo período do ano passado. A queda de julho para agosto foi puxada por oito das 26 atividades pesquisadas, com destaques para produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-4,2%), produtos alimentícios (-2,6%), indústrias extrativas (-3,6%) e produtos têxteis (-4,6%).

“Com esse resultado, o setor industrial ainda se encontra 1,5% abaixo do patamar pré-pandemia, ou seja, fevereiro de 2020, e 17,9% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011”, explica o pesquisador André Macedo. Por outro lado, 18 atividades industriais tiveram alta e impediram um resultado mais negativo para a indústria brasileira, entre eles máquinas e equipamentos (12,4%) e veículos automotores (10,8%). (Agência Brasil)

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