PREÇOS AO PRODUTOR

Inflação na porta de fábrica sobe 0,06% em fevereiro

Por Redação - Em 02/04/2024 às 3:30 PM

Indústria, Produção Industrial, Indústria Química, Indústria De Cosméticos, Indústria De Perfumes, Perfumaria Foto Freepik

As quatro maiores variações foram em perfumaria, sabões e produtos de limpeza; madeira; metalurgia; e calçados e produtos de couro FOTO: Freepik

O Índice de Preços ao Produtor (IPP) das Indústrias Extrativas e de Transformação, que mede os preços de produtos “na porta de fábrica”, sem impostos e fretes, subiu 0,06% em fevereiro deste ano, na comparação com janeiro. O aumento, contudo, não foi suficiente para reverter a deflação no acumulado do ano, que ficou em -0,18%. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Catorze das 24 atividades industriais investigadas na pesquisa apresentaram variações positivas de preço ante o mês imediatamente anterior. As quatro maiores variações foram em perfumaria, sabões e produtos de limpeza (2,17%); madeira (2,08%); metalurgia (2,03%); e calçados e produtos de couro (1,89%).

O setor de Alimentos foi o de maior destaque na composição do resultado agregado, na comparação com janeiro. A atividade foi responsável por -0,35 ponto percentual (p.p.) de influência na variação de 0,06% da indústria geral. Ainda nesse quesito, outras atividades que também sobressaíram foram metalurgia, com 0,12 p.p. de influência, indústrias extrativas (0,09 p.p.) e refino de petróleo e biocombustíveis (0,08 p.p.).

Acumulado em 12 meses

O acumulado em 12 meses foi de -5,16% em fevereiro. Os setores com as quatro maiores variações de preços na comparação de fevereiro com o mesmo mês do ano anterior foram: refino de petróleo e biocombustíveis (-16,26%); outros produtos químicos (-13,35%); papel e celulose (-10,48%); e impressão (7,66%).

Já os setores de maior influência no resultado agregado, nessa comparação, foram: refino de petróleo e biocombustíveis (-1,89 p.p.); alimentos (-1,14 p.p.); outros produtos químicos (-1,13 p.p.); e metalurgia (-0,41 p.p.).

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