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Lauro Chaves debate sobre o futuro das empresas pós-pandemia durante Live com Pompeu Vasconcelos

Por Marcelo - Em 01/06/2020 às 4:00 PM

Lauro Chaves Neto abordará temas variados                                            Foto: Divulgação

O economista e conselheiro do Cofecon, Lauro Chaves Neto, participa hoje, dia 1º de junho, da Live IN Connection, com o jornalista e empresário Pompeu Vasconcelos, que abordará as estratégias e a gestão das empresas pós-pandemia do novo coronavírus. O evento será transmitido pelo Instagram do Portal IN (@baladain), a partir das 17 horas.

De acordo com o economista, a pandemia está mudando uma série de variáveis – internas e externas – que impactam diretamente no dia a dia das organizações.

A primeira delas é o próprio comportamento do consumidor, que está transformando o seus hábitos de consumo, não só pelo isolamento social, como pela previsível queda de renda que ocorrerá nos próximos meses, talvez anos.

“A segunda grande questão é que a pandemia está desestruturando muitas das cadeias entre fornecedores de matérias-primas, indústria, atacado e varejo. Quando isso ocorre, não há uma recuperação imediata, muitos setores vão sofrer e se reinventarão para superar esta fase”, disse Lauro, que também é consultor de empresas e assessor econômico da FIEC.

A terceira é a internacionalização. Ao mesmo tempo em que o pós-crise deve gerar oportunidades para empresas brasileiras abrirem novos mercados no exterior, deverão existir ondas protecionistas em vários países.

“O quarto fator externo é que deveremos ter uma onda de reindustrialização de alguns dos países desenvolvidos, especialmente Japão, Estados Unidos, Inglaterra e Alemanha, para poderem reduzir sua excessiva dependência das bases industriais que foram criadas na Ásia, principalmente China e Índia, trazendo-as de volta”, ressaltou.

Lauro Chaves responderá aos questionamentos de Pompeu Vasconcelos

Já dentro das empresas as novas estratégias, para serem implantadas com sucesso, exigirão ações cada vez mais ágeis e eficientes, englobando uma gestão financeira extremamente organizada e precisa, fazendo com que todos os dados estejam nos seus fluxos de caixa, sistemas de custos e orçamentos.

Que a gestão seja cada vez mais participativa, com uma capacitação constante dos colaboradores e o seu envolvimento em todas as áreas do negócio. A operação, deverá ser cada vez mais eficiente, com redefinição de processos, pesquisa de novas tecnologias, inovação, que proporcionem vantagens competitivas para as organizações.

“E terão de conhecer cada vez mais o perfil e as necessidades dos seus clientes, desde o desenvolvimento de produtos e serviços, até a entrega que tem de ser pontual; e principalmente o pós-venda, que precisará encantar as pessoas”, completou Lauro Chaves.

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