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Lucro da Pague Menos salta 972,3% e atinge R$ 152 milhões em 2024

Por Redação - Em 11/03/2025 às 1:39 PM

A receita líquida foi de R$ 3,3 bilhões no último trimestre, representando um aumento de 16,9%

A Pague Menos (PGMN3) registrou um lucro líquido de R$ 77,1 milhões no último trimestre de 2024, um crescimento de 22,8% em comparação com igual período de 2023. O aumento é atribuído ao crescimento nas vendas, maior rentabilidade operacional e diminuição do resultado financeiro. No acumulado de 2024, o lucro líquido foi de R$ 152 milhões, marcando um salto de 972,3% frente aos R$ 14,2 milhões de 2023.

Apesar do significativo crescimento anual, a margem líquida ainda está abaixo da média histórica da empresa, indicando espaço para melhorias futuras. A margem líquida no quarto trimestre foi de 2,1%, estável em relação ao trimestre anterior, com ganhos operacionais sendo parcialmente compensados por menores créditos fiscais. O Ebitda foi de R$ 164 milhões, um crescimento de 31,6%, refletindo um aumento de 0,5 ponto percentual na margem Ebitda, consolidando o quarto trimestre consecutivo de rentabilidade crescente.

Em 2024, o Ebitda totalizou R$ 628,5 milhões, com um crescimento de 32% em relação ao ano anterior. Desde o IPO da Pague Menos em 2020, a empresa obteve uma taxa de crescimento anual composta de 17,8% no Ebitda, impulsionado pela expansão orgânica, a aquisição da Extrafarma e ganhos operacionais.

A receita líquida foi de R$ 3,3 bilhões no último trimestre, representando um aumento de 16,9% em comparação com o mesmo período de 2023. No ano, a receita líquida alcançou R$ 12,6 bilhões, um crescimento de 12,7% frente a 2023.

A empresa investiu R$ 100,2 milhões em 2024, uma redução de 19% em relação ao ano anterior. A maior parte dos investimentos foi direcionada à reforma de lojas, refletindo o foco na revitalização e na conversão de unidades adquiridas da Extrafarma. Ao final de 2024, a Pague Menos contava com 1.649 lojas, das quais 348 eram originárias da Extrafarma, com 125 já convertidas para a bandeira da empresa.

A companhia também manteve o foco em sua desalavancagem financeira, encerrando o ano com uma dívida líquida de 2 vezes o Ebitda ajustado, uma redução de 0,5 vez em relação ao ano anterior.

 

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