O médico anestesiologista Marcos Aragão e os integrantes da nova gestão da Unimed Fortaleza, composta pelos médicos: Flávio Ibiapina (Diretoria Administrativo Financeira; Fernanda Colares (Diretoria de Recursos Próprios); Fabrício Martins (Diretoria Comercial), e Assis Filho (Diretoria de Provimentos de Saúde) realizaram nesta terça-feira (15), uma coletiva de imprensa para anunciar as principais ações a serem implementadas.

Marcos Aragão ressalta a qualidade do atendimento da Unimed Fortaleza       Foto: Divulgação

Ele afirmou que a Unimed Fortaleza está atenta aos movimentos no mercado de fusões e aquisições. “Elas são realizadas pelos grandes players e o Sistema Unimed está atento a isso. Na necessidade, existe a possibilidade de adquirir outra carteira. Localmente, a gente acompanha os movimentos, como a venda do Hospital Monte Klinikum. Tanto que, recentemente, até entramos nesse processo, mas a venda desses hospitais do Grupo Amil seria feita em bloco, portanto corporativa nacional. Localmente, existindo a possibilidade, nós poderemos adquirir”, afirmou Marcos Aragão.

E disse que o atendimento e uma gestão eficiente são os principais pilares da cooperativa. “A Unimed Fortaleza está inserida em um mercado competitivo e concentrado. Isso nos traz a responsabilidade de apresentar uma gestão altamente técnica. Os cooperados também precisam ter o entendimento de que é necessário cuidar e tratar nossos clientes com excelência para termos resultados crescentes e sustentáveis. Nossa missão hoje é de natureza diferente, mas não menos desafiadora”, disse.

O novo presidente da entidade disse que, a princípio, a intenção é a construção de novas unidades com recursos próprios, como o Hospital Materno Infantil, no bairro Luciano Cavalcante. “E muito provavelmente a gente deverá, nos próximos quatro anos, estar construindo uma outra unidade na Capital. Ainda bem que a gente está muito líquido. A Unimed Fortaleza tem uma liquidez muito segura, com R$ 600 milhões líquidos em caixa, que proporciona a compra de equipamentos, obras. Claro que a gente pesa também o endividamento oneroso, com a rede bancária. A gente, hoje, tem um caixa robusto que pode alicerçar os novos investimentos”, salientou Aragão.

E que a nova gestão terá de enfrentar os efeitos atuais da pandemia e pós-Covid, que são impactantes, como reajuste negativo, o custo saúde, economia claudicando. “Esses são os maiores desafios. Além de crescer receita, com novos produtos, modelos de plano de saúde e receitas alternativas, que eu chamo de Hub de Saúde, uma entrega completa de assistência à saúde para os nossos clientes, inclusive abrangendo novos segmentos da população. E um grande controle de custos, pois com as margens que a gente opera na saúde suplementar, não dá pra gente abrir mão desse controle, mas mantendo a qualidade do atendimento, que é o nosso diferencial, investindo sempre em inovação, tecnologia, telemedicina”, completou Marcos Aragão.

Fabrício Martins, Flávio Ibiapina, Marcos Aragão, Fernanda Colares e Assis Filho integram a nova diretoria

Dentre os focos da nova diretoria também estão a instituição de um fórum permanente de discussões dos assuntos de interesse da cooperativa e dos cooperados, antecipando as pautas a serem votadas nas Assembleias Gerais; fomentar mercado de trabalho para o médico cooperado; agindo em defesa de todos eles, com foco em remuneração digna, distribuição de sobras e na rentabilização do capital.

Estudar parcerias com startups de saúde, ecossistemas em saúde, mercado de healthtechs, novos modelos de assistência, ampliação e aprimoramento dos recursos tecnológicos já em utilização hoje, também fazem parte do planejamento estratégico da Unimed Fortaleza.