AMBIENTE COMPETITIVO

Maurício Benvenutti diz que as pessoas promovem a transformação digital

Por Marcelo - Em 09/12/2020 às 6:09 PM

A Palestra Magna de abertura da Expolog 2020, com o escritor e empreendedor Maurício Benvenutti, fundador da StartSE e que reside no Vale do Silício, ressaltou que o momento é o agora pro agora, e que a transformação digital vai influenciar cada vez mais as relações entre as pessoas e as organizações. Mas destacou que são as pessoas que fazem a transformação digital acontecer.

Ele trabalhou na XP Investimentos e há cinco anos decidiu se mudar para Califórnia, no Vale do Silício, onde passou a interagir com representantes de grandes empresas globais como Amazon, Facebook, Google, Microsoft, Netflix, entre outras, e observou o rápido desenvolvimento de muitas delas, graças ao uso das novas tecnologias.

Maurício Benvenutti mora atualmente no Vale do Silício                                 Foto: Divulgação

Nesse tempo, percebeu a necessidade de altas habilidades cognitivas, competências sociais e emocionais, aliadas à consciência tecnológica, que é quase que mandatório para o momento que estamos vivendo. “Desenvolver a consciência digital, com o uso das tecnologias para ajudar no crescimento da minha empresa ou negócio, é fundamental”, explicou Benvenutti.

Ressaltou, ainda, que os ciclos de renovação das atividades econômicas estão cada vez mais curtos. “Por isso é muito importante que as pessoas desenvolvam a sua consciência digital, pois para se manter competitivo por muito tempo está cada vez mais difícil, e o ciclo de vida das empresas também está menor. E a digitalização dos serviços financeiros também vai impactar os diversos setores do dia a dia das pessoas”, salientou Maurício Benvenutti.

Apesar disso, lembrou que o sucesso da transformação digital não é apenas sobre tecnologia, mas principalmente sobre pessoas. “Quando as pessoas que trabalham numa empresa se integram ao processo, o sucesso acontece. Transformação digital é o perfil inquieto das pessoas e é por isso que não se copia o Vale do Silício por aí”, completou Maurício Benvenutti.

Marcelo Maranhão, vice-presidente do Setcarce, disse que há 20 anos todos diziam que as tecnologias substituiriam as pessoas. E indagou como acontece no Brasil o processo de qualificação tecnológica dos trabalhadores, ao que definiu como um grande gargalo para o preenchimento de vagas no mercado cada vez mais digital.

“A capacitação é uma dificuldade muito grande e não apenas aqui no Brasil, mas também nos Estados Unidos, na Europa, na Ásia. E na China, por exemplo, as crianças da 4ª série estudam Inteligência Artificial. Não sei se isso é certo, ou não, mas já está acontecendo no mundo e essa qualificação é necessária”, afirmou Maurício Benvenutti.

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