A renda fixa representou R$ 142,6 bilhões do total, com alta de 20% em 12 meses

O mercado de capitais brasileiro movimentou R$ 152,3 bilhões no primeiro trimestre de 2025, aumento de 12% em relação a igual período de 2024, segundo a Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais).

A renda fixa representou R$ 142,6 bilhões do total, com alta de 20% em 12 meses. Houve apenas uma operação no mercado de ações, da Caixa Seguridade, no valor de R$ 1,2 bilhão.

As debêntures somaram R$ 103,8 bilhões, com 126 operações realizadas. No primeiro trimestre de 2024, esse volume foi de R$ 72 bilhões. Em 2023, R$ 37 bilhões.

Debêntures de infraestrutura, que têm isenção de imposto de renda para o investidor, representaram 45% do total emitido. No mesmo período de 2024, a fatia era de 28%. Em 2023, 12%.

O prazo médio das debêntures foi de 10,2 anos. Nas debêntures incentivadas, o prazo médio foi de 16,4 anos.

A destinação dos recursos obtidos com debêntures foi distribuída entre infraestrutura (42%), pagamento de dívidas (21%) e caixa (19%).

As captações com CRI (Certificados de Recebíveis Imobiliários) totalizaram R$ 11 bilhões, com queda de 32% em relação ao ano anterior. Os CRA (Certificados de Recebíveis do Agronegócio) somaram R$ 5,9 bilhões, queda de 50%.

Os fundos de recebíveis ficaram em R$ 14,6 bilhões, estáveis em relação ao ano anterior. As notas comerciais somaram R$ 6,78 bilhões, com crescimento de 100%.