AFIRMA CARLOS LUPI

Ministério da Previdência fará concurso com 1.500 vagas para perito médico federal em 2024

Por Redação - Em 24/10/2023 às 2:24 PM

Carlos Lupi Foto Mps

O ministro Carlos Lupi anunciou o concurso durante reunião da Comissão de Assuntos Sociais do Senado Federal FOTO: MPS

O Ministério da Previdência Social (MPS) deverá realizar concurso para 1.500 vagas de peritos médicos em 2024 e estudar o uso da telemedicina na realização de perícias, informou, nesta terça-feira (24), o titular da Pasta, ministro Carlos Lupi, durante reunião da Comissão de Assuntos Sociais do Senado Federal. O ministro também apresentou aos parlamentares outras políticas para reduzir a fila do INSS, como mutirões e concessão de benefícios por meio de análise documental.

Em relação ao concurso para peritos médicos, Carlos Lupi destacou que as vagas serão destinadas somente às regiões mais necessitadas, como Nordeste e interior do país. “Vamos propor que o aprovado trabalhe por, pelo menos, 10 anos no local onde foi lotado”, afirmou o ministro.

Quanto à realização da perícia médica por meio da telemedicina, o ministro destacou que esse é um “instrumento de modernização que pode ser aplicado em até 70% dos casos”. “Estamos trabalhando firmemente para que a Previdência chegue até o cidadão, principalmente os mais carentes”, informou.

O ministro também apresentou aos parlamentares alguns resultados já alcançados com o Programa de Enfrentamento à Fila da Previdência Social. Em janeiro deste ano, 40% dos cidadãos esperavam até 45 dias para a realização da perícia média. Atualmente esse percentual é de 60%. Lupi reafirmou o compromisso de fechar 2023 com um prazo máximo de 45 dias de espera.

Entre junho e outubro foram realizadas dezenas de mutirões de perícia médica por todo o Brasil. Participaram da ação mais de 600 peritos médicos federais e foram feitas mais de 17 mil perícias.

Carlos Lupi afirmou que, “em 2024, a Previdência Social viverá uma nova fase. A humanização dos serviços e o atendimento presencial à população são fundamentais”. O ministro informou que, atualmente, cerca de 40% dos servidores estão em trabalho remoto, mas o intuito é que todos retornem ao trabalho presencial nas agências para melhor atender os segurados.

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