DESEMPENHO HISTÓRICO
Moura Dubeux lança R$ 2,3 bi em VGV no 1SEM25 e registra expansão de 130,2%
Por Marcelo Cabral - Em 14/08/2025 às 11:14 AM

Mansão Seara será um projeto que se destacará na Beira-Mar de Fortaleza Foto: Divulgação
A Moura Dubeux apresentou resultados expressivos no primeiro semestre de 2025, conforme balanço protocolado nesta quarta-feira (13) na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Os lançamentos no período alcançaram R$ 2,3 bilhões em Valor Geral de Vendas (VGV) líquido, um salto de 130,2% em relação aos R$ 984 milhões registrados no mesmo intervalo do ano anterior.
As Vendas e Adesões Líquidas também registraram forte expansão, subindo 101,9% na base anual, de R$ 864 milhões para R$ 1,7 bilhão. O lucro líquido acumulado nos seis primeiros meses do ano chegou a R$ 191 milhões, avanço de 62,9% frente aos R$ 117 milhões de 2024, demonstrando a robustez da incorporadora com mais de quatro décadas de atuação no mercado imobiliário do Nordeste.
O desempenho foi impulsionado por um segundo trimestre com alta performance em resultados. “Tivemos lucro líquido recorde de R$ 120 milhões e lançamos seis empreendimentos, que somam R$ 1,9 bilhão em VGV Líquido. Esse volume representa um crescimento expressivo de 192,4% em relação ao segundo trimestre de 2024, e um avanço ainda mais relevante, de 363,6%, sobre os três meses imediatamente anteriores”, salienta Diego Villar, CEO da Moura Dubeux.
Entre os destaques do período, dois projetos se sobressaem: Lucena Plaza, que marca o início do desenvolvimento do Novo Cais, em Recife – considerado o maior projeto imobiliário em andamento no Nordeste, integrando arquitetura, urbanismo e legado para a cidade. O segundo é o Mansão Seara, na Avenida Beira-Mar de Fortaleza, concebido em parceria com o Studio Arthur Casas, redefinindo o conceito de alto padrão na capital cearense. Ambos tiveram desempenho de vendas acima das expectativas.
Atuação feita de forma equilibrada
Outros quatro empreendimentos reforçaram o equilíbrio da atuação da companhia entre os modelos de Condomínio e Incorporação, estratégia que contribui para a diversificação, mitigação de riscos e captura de valor em diferentes ciclos. No segundo trimestre, a empresa contava com 61 obras em andamento – 39 no formato de Condomínio e 22 de Incorporação -, totalizando mais de 13 mil unidades e R$ 8,9 bilhões em VGV bruto.

Diego Villar destaca a aderência dos produtos ao perfil do consumidor e a força comercial da Moura Dubeux Foto: Robyson Alves/Portal IN
Nas Vendas e Adesões Líquidas, o 2TRI25 somou R$ 1,2 bilhão, crescimento de 142,5% frente ao mesmo período de 2024 e alta de 116,5% sobre o trimestre anterior. O VSO Líquido dos últimos 12 meses manteve-se em 55,6%, patamar superior aos 46,5% registrados há um ano. Já a velocidade de vendas de lançamentos acumulada em 12 meses atingiu 57,4%, reflexo de demanda aquecida e da aderência dos produtos ao perfil do comprador.
O estoque ao fim de junho foi de R$ 2,8 bilhões em valor de mercado, frente a R$ 2,1 bilhões no trimestre anterior, com composição qualificada: apenas 5,4% em apartamentos prontos. “Esse percentual baixo de unidades concluídas demonstra a liquidez dos nossos lançamentos e a força comercial da marca Moura Dubeux. Mais de 90% desses estoques serão entregues entre os anos de 2025 e 2029, garantindo previsibilidade de receita e estabilidade na execução”, frisa o CEO da companhia.
O landbank também evoluiu, chegando a 53 terrenos, com potencial de R$ 9,5 bilhões em VGV Bruto. Cerca de 70% dessas áreas foram adquiridas por permuta, o que preserva caixa e assegura flexibilidade de investimento. “Essa estratégia, que já se provou acertada ao longo dos últimos anos, garante capacidade de crescimento sem comprometer nossa estrutura financeira”, ressalta Diego Villar.
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