CRESCIMENTO ORGÂNICO

Nacional Gás preparada para expansão do mercado e atuar na importação de GLP

Por Marcelo - Em 30/06/2021 às 4:48 PM

A Nacional Gás, que faz parte do Grupo Edson Queiroz (GEQ), e integra o consórcio de três empresas que realizaram a aquisição da Liquigás em 2020, está com expectativa de ampliar em 25% o seu faturamento este ano, alcançando um patamar de R$ 8 bilhões. Além disso, pretende realizar um investimento de R$ 120 milhões na modernização e ampliação de suas bases operacionais, nos próximos anos.

Carlos Rotella diz que a Nacional Gás tem explorado as sinergias                        Foto: Portal IN

Outro planejamento estratégico da companhia cearense é realizar a importação direta do gás liquefeito de petróleo, para atender ao aumento de demanda, uma vez que somente com a aquisição de parte minoritária da antiga subsidiária da Petrobras, viu seu volume de vendas crescer cerca de 20%, principalmente nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

Junto com essa expansão no percentual de vendas, a Nacional Gás viu sua presença no mercado nacional crescer de 18,5% para 22%, o que exigirá uma infraestrutura maior de processamento e distribuição de GLP em todo o território nacional. Após a aquisição da Liquigás em dezembro último, junto com a Copagaz e a Itaúsa, a Nacional já ampliou de 38 para 55 o número de bases operacionais.

De acordo com o presidente do GEQ, Carlos Rotella, a companhia vem explorando as sinergias ligadas ao setor de GLP, pois além de envasar e vender o produto, também realiza a fabricação de botijões de gás. “Inclusive, temos projetos avançados para atuarmos também no negócio de armazenagem e infraestrutura portuária nos próximos anos”, afirmou.

Nacional Gás está ampliando sua bases operacionais para atender à demanda

Uma operação ousada realizada pelo conglomerado cearense foi a ampliação da capacidade produtiva da unidade de Mataripe, na Bahia, em 31%, este ano, e no mês que julho deverá ser inaugurada a maior base da empresa no território nacional, localizada no Porto de Suape, em Pernambuco. Ou seja, dois grandes investimentos, já prevendo um crescimento significativo na demanda nos próximos dois ou três anos.

A pandemia gerou uma maior consumo de GLP nas residências brasileiras, uma vez que muitas pessoas estão trabalhando em home office e passaram a realizar suas refeições em casa. Mas a Nacional Gás também está atenta a uma fatia do mercado composto por cerca de 14 milhões de famílias que ainda utilizam lenha para fazer o café, almoço ou jantar. Bem como na expansão do uso do combustível pelo setor industrial e outros usos.

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