Criado pelo Banco Central, o Pix vem substituindo modalidades mais antigas

O Pix se consolidou, pelo segundo ano seguido, como o meio de pagamento mais utilizado no Brasil. Em 2024, foram 63,8 bilhões de operações feitas pela ferramenta — um aumento de 52% em relação ao ano anterior, segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

O número supera a soma de todos os outros meios de pagamento tradicionais juntos. Cartões de crédito, débito, boletos, TEDs, cartões pré-pagos e cheques somaram 50,8 bilhões de transações no mesmo período.

Criado pelo Banco Central, o Pix vem substituindo modalidades mais antigas. Desde 2021, ele ultrapassou a TED em volume de operações. Em 2022, superou cartões de débito e crédito. No ano passado, o DOC foi oficialmente descontinuado pelos bancos.

Mesmo em volume financeiro, o Pix também se destaca: movimentou R$ 26,9 trilhões em 2024, ficando atrás apenas da TED, que somou R$ 43,1 trilhões.

O cartão de crédito aparece como o segundo meio mais usado em número de transações (19,8 bilhões), seguido pelo cartão de débito (16,7 bilhões).

De acordo com a Febraban, o sucesso do Pix se deve à sua simplicidade, segurança e disponibilidade 24 horas por dia. “O Pix virou parte essencial da rotina do brasileiro”, afirmou Walter Faria, diretor-adjunto da entidade.