Pás eólicas são enviadas para estados brasileiros, além de Europa e Estados Unidos                 Foto: Divulgação

Um dos principais equipamentos da Trinca de Hubs – aéreo, portuário e tecnológico – idealizado pelo governador Camilo Santana, o Porto do Pecém está terminando o ano com um desempenho extremamente positivo, em especial na movimentação de pás eólicas.

Afinal, este que é um dos principais segmentos presentes no Complexo Industrial e Portuário do Pecém contribuiu diretamente para que o terminal portuário cearense atingisse, antes mesmo do fim deste mês, a marca de duas mil pás movimentadas ao longo do ano.

O número é quase três vezes maior que a movimentação registrada em 2018, quando foram embarcadas 683 pás para parques de energia eólica localizados em outros estados do Brasil, Estados Unidos e Europa.

“O Porto do Pecém se estruturou, em parceria com os prestadores de serviços operacionais, na contratação de mão de obra especializada e na aquisição de equipamentos. Tudo para receber essas pás de maneira adequada, desde o descarregamento no pátio de armazenagem até o embarque nos navios”, explicou José Alcântara Neto, coordenador de Operações do CIPP S/A.

Hoje, uma área no pátio do porto cearense é exclusiva para a armazenagem das pás eólicas produzidas no Complexo Industrial e Portuário do Pecém. No porto são embarcadas pás que medem entre 45 e 62 metros de extensão, em navios com capacidade de carregar até 90 pás por viagem.

“Esse aumento na movimentação de pás eólicas é explicado pela presença da Wobben Wind Power e da Aeris Energy na área industrial do Complexo do Pecém. A Wobben fábrica suas próprias pás e a Aeris produz para a Vestas e para a GE, dois grandes players mundiais do setor de energias renováveis”, completou Alexandre Holanda, assistente de Desenvolvimento Logístico do CIPP S/A.

Pecém se consolida como um dos portos mais importantes do Brasil em movimentação de cargas