ORÇAMENTO DO TRABALHADOR

Refeição fora de casa custa, em média, R$ 37,55 em Fortaleza; preço é 2º menor do Nordeste

Por Redação - Em 18/10/2023 às 11:53 PM

Comida Servida Em Restaurante Em Brasília.

No Nordeste, Natal é a capital com o maior valor médio da refeição: R$ 51,86

Quem reside em Fortaleza e se alimenta fora de casa gasta, em média, R$ 37,55 por refeição diariamente. O valor é o segundo menor entre as capitais do Nordeste, à frente apenas de Teresina, onde o preço médio da refeição é de R$ 33,22. As informações são da pesquisa “Preço Médio da Refeição Fora do Lar”, realizada pela Mosaiclab, empresa de inteligência de mercado do grupo Gouvêa Ecosystem.

No Nordeste, Natal (RN) é a capital com o maior valor médio da refeição: R$ 51,86. Em seguida, estão Recife (PE), com R$ 49,13; Maceió (AL), R$ 48,84; Salvador (BA), R$ 46,43; João Pessoa (PB), R$ 42,52; São Luiz (MA), R$ 40,50; e Aracaju (SE), R$ 39,68.

O cálculo do preço médio considerou quatro categorias (a la carte, executivo, self-service e prato feito) de uma refeição completa composta por: prato principal, bebida não alcóolica, sobremesa e café.

Na média nacional, o custo da refeição foi de R$ 46,60 por dia. A capital com o maior preço foi Florianópolis (SC), com valor médio R$ 56,11. Já o menor valor foi registrado em Belo Horizonte (MG), com R$ 32,69.

Alimentação x Salário

Considerando o salário médio do Brasil de R$ 2.921 no período em que a pesquisa foi realizada, o trabalhador precisou desembolsar R$ 1.025,20 mensalmente, o equivalente a 35% do salário médio, para se alimentar com uma refeição completa na hora do almoço.

Fatores

Segundo o sócio-diretor da Mosaiclab, Ricardo Contrera, os aumentos ocorridos neste ano nos preços da gasolina, do gás de cozinha e da energia elétrica se refletiram diretamente no custo das refeições. O cenário econômico pós-pandemia também impactou os preços. “Na pandemia, boa parte dos estabelecimentos ficaram fechados, atendendo basicamente via delivery. Muitos reduziram seu quadro de pessoal, mas tiveram que arcar com novos custos e as altas taxas de entrega”, afirma.

Realizada entre junho e agosto de 2023 em 22 estados e no Distrito Federal, a pesquisa coletou 5.470 preços de pratos em 4.516 estabelecimentos comerciais.

Mais notícias

Ver tudo de IN Business