O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) e da Associação Nordeste Forte, Ricardo Cavalcante, recebeu Mark McHugh e Paul Baan, executivos da TransHydrogen Alliance (THA), na Casa da Indústria. O grupo empresarial europeu pretende investir US$ 2 bilhões para produção de 500 mil toneladas de Hidrogênio Verde (H²V) por ano, no Ceará, em uma usina a ser construída no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP).

Reunião com executivos da THA foi realziada na Casa da Indústria                   Foto: Divulgação

O volume produzido é equivalente a cerca de 2,5 milhões de toneladas de amônia verde, que serão exportadas do Porto do Pecém até o Porto de Roterdã, na Holanda. No encontro, foram discutidas questões estratégicas para os planos de implementação do projeto da empresa no Estado. Também estiveram presentes no momento o consultor de Energia da FIEC, Jurandir Picanço e a gerente do Centro Internacional de Negócios (CIN) da FIEC, Karina Frota.

“Nós, da FIEC, temos o propósito de qualificar as pessoas para o setor de Hidrogênio Verde e energias renováveis, e é nisso que já estamos trabalhando. Por isso é tão importante encontros como este para que vocês possam nos trazer suas necessidades, quais são os tipos de profissionais que vocês vão precisar. O que nós queremos é que as pessoas daqui possam ser capacitadas e possamos fortalecer nossa indústria”, declarou Ricardo Cavalcante.

Observatório

Após encontro com o presidente da FIEC, Mark McHugh e Paul Baan puderam assistir, no Observatório da Indústria, a uma apresentação sobre o potencial do H²V e das energias solar e eólica no Ceará, realizada pela especialista técnica em energias renováveis do Senai Ceará, Isabela Maciel. Em seguida, o gerente do Observatório, Guilherme Muchale, apresentou as soluções em dados e o portfólio do time em relação às atividades desempenhadas para facilitar a tomada de decisões governamentais e empresariais.

Jurandir Picanço, Paul Baan, Ricardo Cavalcante, Mark McHugh e Karina Frota

“Agradecemos a receptividade que tivemos na FIEC e estamos impressionados com a capacidade do Observatório da Indústria. É muito mais atrativo para nós ter todos esses dados agrupados em um mesmo lugar. Isso nos dá mais segurança em investir, visto que são dados concretos e seguros”, afirmou Paul Baan.

O Brasil ocupa um lugar de destaque no mercado de Hidrogênio Verde e amônia. É um dos poucos países do mundo cujas características da matriz renovável permitem a produção de um tipo de energia competitivo e em larga escala, bem como seus derivados. Ricardo Cavalcante também colocou os serviços do Sistema S e o banco de dados do Observatório da Indústria à disposição dos executivos da THA. (Com Ascom FIEC)