COMBUSTÍVEL DO FUTURO

Ricardo Cavalcante debate o potencial do Hidrogênio Verde com direção da Absolar

Por Marcelo - Em 14/12/2022 às 11:04 AM

O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), Ricardo Cavalcante, comandará nesta quinta-feira (15), em seu gabinete, uma importante reunião com executivos que integram a alta direção da Associação Brasileira de energia Solar Fotovoltaica (Absolar), com o objetivo de discutir as potencialidades do Ceará e do Brasil na produção de Hidrogênio Verde (H2V), que já é apontado como o combustível de um futuro não muito distante.

Cavalcante colocará toda a infraestrutura da FIEC à disposição da parceria         Foto: Portal IN

De acordo com estudos já realizados, o H2V deverá representar cerca de 20% da demanda energética global, e o Nordeste brasileiro se apresenta como um dos principais locais do mundo para a sua produção, a um custo competitivo no mercado internacional. Isso porque, por estar próximo à Linha do Equador, possui grande potencial de produção de energias limpas – eólica e solar -, que representam a matriz energética para a realização do processo de eletrólise da água, que produz o Hidrogênio Verde.

Estarão reunidos com Ricardo Cavalcante o presidente do Conselho de Administração da Absolar, Ronaldo Koloszuk, e a vice-presidente de Investimentos e Hidrogênio Verde da associação, Camila Ramos. Koloszuk também representa a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), e presentará, ainda, uma proposta de parceria estratégica entre a Absolar e as duas entidades representativas do setor industrial cearense e paulista.

O objetivo principal da parceria é fazer do Brasil um dos maiores produtores mundiais de H2V, por sua abundância de fontes renováveis de energia, como solar e eólica. “O Brasil tem condições de produzir o Hidrogênio Verde mais barato do planeta, segundo projeções de entidades globais como IEA, Irena e Bloomberg, dado o grande potencial de geração fotovoltaica. E o H2V tem o potencial de tornar-se eixo estratégico na transição energética e na descarbonização da economia global”, salientou Camila Ramos.

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