NOVA MATRIZ ENERGÉTICA GLOBAL

Ricardo Cavalcante diz que Hidrogênio Verde trará nova dinâmica às economias

Por Marcelo - Em 14/10/2021 às 7:02 PM

O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará, Ricardo Cavalcante, participou nesta quinta-feira (14), da abertura do Seminário Internacional Hidrogênio Verde no Ceará: “As vantagens competitivas do Ceará para a implantação do Hub de Hidrogênio Verde”. Com o encontro, o Estado demonstra pioneirismo e mostra que está comprometido com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas, na promoção dessa que é considerada a mais importante nova fonte energética sustentável global.

Ricardo Cavalcante fala na abertura do seminário de Hidrogênio Verde            Foto: Divulgação

O evento foi realizado pela Editora Globo, em parceria com o Governo do Ceará, no Centro de Eventos. “Este é um momento fundamental para discutirmos com grandes especialistas o futuro do Hidrogênio Verde no Estado, no Brasil e no mundo. O H2V trará outra dinâmica às economias, se tornando referência em matriz energética limpa mundial, e o Ceará está na vanguarda desse processo. Nossas indústrias serão beneficiadas diretamente, assim como nossos 40 sindicatos, nessa atividade disruptiva”, salientou Cavalcante.

Por ser considerado o combustível do futuro, a FIEC, o Governo do Ceará e a UFC foram os primeiros a discutir e promover o movimento para a produção do Hidrogênio Verde no Estado, criando o Hub no Complexo Pecém e atraindo investimentos de indústrias para a transição energética para um mundo descarbonizado. Também participaram do evento o governador Camilo Santana, o presidente da Assembleia Legislativa, Evandro Leitão, os secretários Maia Júnior (Sedet) e Artur Bruno (Sema), o reitor da UFC, Cândido Albuquerque, além de outras autoridades e empresários do Ceará, Brasil e exterior.

O Governo do Ceará já assinou nove acordos com os principais players mundiais para a instalação de empreendimentos de H2V no Ceará, que chegam a 20 GW, investimentos superiores a R$ 100 bilhões e uma planta-piloto da primeira usina de Hidrogênio Verde do Brasil, já prevista para operar em 2022. Os protocolos incluem usinas para produzir 40 GW de energia renovável. Até o final do ano, a expectativa é que o número de memorandos de interesses suba para um total de 16.

De acordo o estudo “Scaling Up”, do Hydrogen Council, até 2050 o hidrogênio vai representar 18% de toda a energia consumida no planeta. A cada ano, deverá promover uma redução de 6 gigatoneladas de emissões de gases poluentes, além de gerar mais de US$ 2,5 trilhões em valor e empregar 30 milhões de pessoas.

Cândido Albuquerque, Evandro Leitão, Camilo Santana e Ricardo Cavalcante, na abertura do evento sobre Hidrogênio Verde

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