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Santander Brasil registra lucro de R$ 2,14 bilhões no 1º trimestre; queda de 47%

Por Redação - Em 25/04/2023 às 9:44 PM

O balanço do Santander Brasil também revelou que a carteira de crédito do banco atingiu R$ 586,35 bilhões, alta de 12,3% no primeiro trimestre de 2023

Em balanço divulgado nesta terça-feira (25), o Santander Brasil informou que registrou lucro líquido de R$ 2,14 bilhões no primeiro trimestre deste ano, resultado 46,6% menor que o registrado em igual período de 2022. De acordo com o banco, o desempenho foi afetado por fatores como as provisões maiores para a inadimplência.

Segundo o Santander Brasil, o resultado bruto de créditos de liquidação duvidosa totalizou R$ 11 bilhões no primeiro trimestre, um avanço de 49,4% no trimestre e de 138,5% no ano, “incrementado por um reforço de balanço de R$ 4,2 bilhões realizado no trimestre”.

A margem financeira líquida do Santander Brasil recuou 31,6% no acumulado de 2023, ante igual período de 2022. No entanto, quando comparada ao último trimestre do ano passado, a margem financeira líquida do banco subiu 24%.

O balanço mostrou ainda que a inadimplência acima de 90 dias encerrou o mês de março em 3,2%, ante 2,9% um ano antes e 3,1% no quarto trimestre do ano passado. Também houve crescimento na inadimplência de curto prazo, que passou de 4,2%, no primeiro trimestre de 2022, para 4,5% neste ano.

“A PDD (provisão para inadimplência) e o aumento do custo de crédito se mostram compatíveis com o momento, estando ainda pressionados por safras antigas”, afirmou o banco.

O retorno sobre patrimônio líquido do Santander Brasil recuou 10,1 pontos percentuais, chegando a 10,6% nos primeiros três meses de 2023. Já o índice de eficiência avançou quase cinco pontos percentuais, subindo para 40,8%.

Carteira de crédito

O balanço do Santander Brasil também revelou que a carteira de crédito do banco atingiu R$ 586,35 bilhões, alta de 12,3% no primeiro trimestre de 2023 em relação a igual período do ano passado. O crescimento foi impulsionado pela linha de crédito voltada para grandes empresas, que avançou 18,9%. A carteira de crédito para pessoa física, por sua vez, subiu 8,4% na mesma base de comparação.

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