INTELIGÊNCIA FINANCEIRA
Seminário Esfera no Rio debate cenário econômico e combate à criminalidade
Por Marcelo Cabral - Em 30/11/2025 às 6:56 PM
O Seminário Esfera Rio de Janeiro 2025, realizado neste fim de semana, reuniu especialistas e autoridades que fizeram alertas sobre mecanismos de fortalecimento da inteligência financeira para enfraquecer o crime organizado. O cenário econômico nacional também foi debatido, com a alta taxa de juros e a necessidade do retorno de investimentos privados concentrando as atenções.

Danilo Forte foi um dos debatedores do evento realizado no Rio Foto: Reprodução/Instagram
O presidente do Conselho de Administração da Esfera Brasil, João Camargo, citou estudo lançado pelo Instituto Esfera, sobre causas e consequências das altas taxas de juros nos países emergentes, e resumiu o sentimento dos representantes do setor produtivo. “Nós temos que pensar na qualidade do nosso País; voltar a ter investimento do setor privado. A função do governo é regular o setor privado”, afirmou.
O deputado federal Danilo Forte (União-CE) defendeu reduzir subsídios ineficientes ao setor privado e reforçou que “o Brasil precisa subsidiar a inovação”. Ele afirmou também que o País vive um problema seríssimo de insegurança jurídica e comemorou a aprovação do marco do licenciamento ambiental, afirmando que o texto é chave para destravar projetos no País.
Já o presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloízio Mercadante, destacou o avanço recente nos investimentos, e defendeu reduzir custos logísticos e energéticos. “O Estado é essencial para o setor produtivo”, afirmou.
E na busca por pontos convergentes na atual conjuntura econômica, o deputado federal Rubens Pereira Júnior recomendou que a classe política aprofunde o diálogo com o propósito de fazer o País avançar em compromissos que reflitam em melhora da produtividade.
Combate ao crime organizado
O evento também discutiu variadas formas de conter o avanço de organizações criminosas. “O governo federal tem um papel muito relevante nisso que é desestruturar essas cadeias, do ponto de vista da lavagem de dinheiro, da atuação prática e da desarticulação dessa logística do crime organizado”, apontou o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinícius de Carvalho.
No campo normativo, o secretário especial da Casa Civil, Marcelo Weick, defendeu o avanço de matérias legislativas enviadas ao Congresso Nacional pelo governo, como a PEC da Segurança Pública e o PL Antifacção. O secretário teceu críticas à aprovação deste segundo projeto na Câmara, acrescentando que o Executivo fará esforço para que seja resgatada a redação inicial do projeto durante a tramitação no Senado. “Da forma como saiu da Câmara, o projeto ainda está muito tímido”, observou.
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