FORÇA DO E-COMMERCE

Setor de logística deve registrar ótima performance neste segundo semestre

Por Marcelo - Em 29/09/2022 às 9:54 AM

O Brasil vive um momento de retomada econômica, aumento da produção e do consumo, com os diversos setores da indústria trabalhando forte para cobrir os danos dos últimos dois anos perdidos. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil fechou em R$ 2,249 trilhões no primeiro trimestre de 2022, um crescimento de 1,7% quando comparado ao mesmo período de 2021.

De acordo com o advogado Cristiano José Barratto, especialista em Transportes e Logística, o setor logístico é um dos que mais cresce no Brasil, impulsionado principalmente pelo comércio eletrônico. A estimativa no País, de acordo com o relatório divulgado pela empresa de tecnologia financeira FIS, The Global Payments Report 2022, é que até 2025 o país quase dobre (95%) o volume de vendas pela internet.

Marcelo Maranhão acredita em bom desempenho no segundo semestre          Foto: Divulgação

Segundo o presidente em exercício do Setcarce e diretor Institucional da Fetranslog Nordeste, Marcelo Maranhão, as expectativas do setor são muito positivas, uma vez que a ‘last mile’ do comércio eletrônico está consolidada, as pessoas se acostumaram a isso e está havendo uma constante de crescimento.

“As perspectivas são muito boas e teremos uma safra agrícola robusta, o que impacta diretamente em toda a economia do Brasil, não apenas no nosso setor. O segundo semestre é sempre mais forte que o primeiro, com datas como Dia das Crianças, Black Friday, Natal. Além disso, numa comparação com o resto do mundo, a situação do Brasil está muito boa. E, independentemente do resultado da eleição, deveremos continuar essa retomada positiva da nossa economia”, disse.

E ressaltou que, nos últimos meses, o Governo Federal tem adotado medidas para conter um aumento da inflação e os resultados já estão aparecendo, apesar de alguns reflexos provocados pela pandemia de Covid-19 e a guerra entre Rússia e Ucrânia. “Estamos sentindo impactos, mas houve um trabalho sobre o preço dos combustíveis que tem atuado positivamente a nossa performance econômica, provocando inclusive um aumento no consumo, que gera aumento nos negócios, na arrecadação de impostos, o que faz girar a economia do País”, completou Marcelo Maranhão.

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