Sinéad O’Connor em 2012 Foto: David Corio / The New York Times

Sinéad O’Connor morreu aos 56 anos, informou o jornal “Irish Times” nesta quarta-feira (26). “É com muita tristeza que comunicamos o falecimento de nossa querida Sinéad. Família e amigos estão devastados e pediram privacidade neste momento tão difícil”, disse a família da cantora, em nota. A causa da morte não foi divulgada.

Famosa por suas opiniões veementes sobre vários temas, como os direitos da mulher e os abusos cometidos por integrantes da Igreja Católica, a popstar irlandesa já falou diversas vezes em público sobre a vida com depressão e fibromialgia, doença que aumenta a sensibilidade à dor através de nervos.

A artista foi aclamada pela crítica em seu primeiro álbum, The Lion and the Cobra (1987), mas ficou mundialmente conhecida mesmo pela versão da música que marcou a geração de 1990. A balada chegou ao primeiro lugar em vários países, incluindo os Estados Unidos. Em 1990, ela foi eleita pela revista “Billboard” como o single número 1 do ano.

No ano passado, a cantora lidou com a morte do filho Shane O’Connor, de apenas 17 anos, encontrado morto na cidade de Wicklow, na Irlanda. Na ocasião, Sinead disse no Twitter que o filho “decidiu encerrar sua luta terrena” e ameaçou processar o hospital onde o garoto, que lutava contra a depressão, estava internado.

Sinéad passou por depressões intensas durante a carreira. Em 2017, ela postou um vídeo dizendo que, depois de perder a custódia do filho, tinha passado por mais uma fase difícil e que só estava viva graças ao trabalho de seu psiquiatra. Entre 2017 e 2019, Sinead mudou de nome duas vezes: primeiro, para Magda Davitt. Depois, ao se converter ao islamismo, tornou-se Shuhada Sadaqat.