O câncer colorretal abrange os tumores que se iniciam na parte do intestino grosso, chamada cólon, e no reto. De acordo com especialistas do Instituto Nacional de Câncer (INCA), é o segundo tipo de câncer mais incidente no Brasil e o terceiro com maior índice de mortalidade entre homens e mulheres. E este mês acontece a campanha Março Azul-Marinho, visando conscientizar e prevenir a doença.

CRIO está apoiando a campanha preventiva Março Azul-Marinho 

A equipe do Centro Regional Integrado de Oncologia (CRIO) alerta que a patologia pode ser silenciosa no início, por isso é importante ficar atento aos possíveis sinais que são sangue nas fezes, anemia sem causa aparente, alterações no hábito intestinal, como diarreia ou intestino preso, dores na região anal ou sensação de intestino cheio mesmo após a pessoa ter ido ao banheiro.

O câncer de intestino tem cura. Quanto mais cedo ocorrer o diagnóstico e for iniciado o tratamento, maiores as possibilidades. E mesmo após a cura, é realizado um acompanhamento com consultas e exames para evitar ou detectar um possível retorno da doença. Fazer o monitoramento é imprescindível para identificar as recidivas que podem ocorrer, precocemente.

O exame padrão para a detecção é a colonoscopia. O procedimento garante que todo o intestino seja examinado. Se existirem pólipos, eles serão retirados. Além deste, há outros exames auxiliares e complementares, como a colonoscopia virtual, a sigmoidoscopia flexível e o exame de sangue oculto.

O tratamento cirúrgico é geralmente o primeiro passo, mas pode ser incluída a radioterapia associada ou não à quimioterapia, no intuito de diminuir a possibilidade de retorno do tumor. Ainda segundo os especialistas, vale lembrar que cada caso é diferente. Tudo depende da extensão, tamanho, localização do tumor e das características do paciente.