comércio exterior

Tarifas do México devem gerar impacto de US$ 600 milhões ao Brasil, segundo Alckmin

Por Redação - Em 21/12/2025 às 12:01 AM

O Congresso mexicano elevou em pelo menos 35% as tarifas de importação de cerca de 1,4 mil produtos de países sem acordos comerciais

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou que o impacto da nova lei tarifária do México sobre as exportações brasileiras deve ficar em torno de US$ 600 milhões, valor bem inferior às estimativas iniciais.

Segundo Alckmin, os dois acordos vigentes entre Brasil e México, incluindo o acordo automotivo, não foram atingidos pela medida aprovada pelo Congresso mexicano, que eleva em pelo menos 35% as tarifas de importação de cerca de 1,4 mil produtos de países sem acordos comerciais. As novas alíquotas devem entrar em vigor em 1º de janeiro de 2026.

Alckmin explicou que, embora a Confederação Nacional da Indústria tenha estimado anteriormente um impacto de até US$ 1,7 bilhão nas exportações brasileiras ao México, a exclusão dos acordos existentes reduziu significativamente o efeito esperado. “O que se imaginava antes era um impacto maior, mas agora está em torno de US$ 600 milhões”, afirmou.

O ministro também destacou avanços no diálogo bilateral e disse estar otimista quanto à ampliação das chamadas linhas tarifárias de preferência entre os dois países. A expectativa do governo brasileiro é chegar a um entendimento até julho de 2026, como parte da estratégia de ampliar o acesso a mercados sem recorrer, neste momento, a acordos de livre comércio.

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MULTILATERALISMO

Acordo UE-Mercosul será assinado mesmo com oposição francesa, diz Lula

Por Redação - Em 20/12/2025 às 9:48 PM

Acordo Ue Mercosul Será Assinado Mesmo Com Oposição Francesa, Diz Lula Foto Ricardo Stuckert

A declaração ocorreu durante discurso de abertura da Cúpula do Mercosul, em Foz do Iguaçu FOTO: Ricardo Stuckert

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou neste sábado (20) que a assinatura do aguardado acordo de livre comércio entre a União Europeia (UE) e o Mercosul, bloco formado por Argentina, Brasil, Bolívia, Paraguai e Uruguai, que estava previsto para ocorrer hoje, foi adiado, a princípio, para janeiro.

A declaração ocorreu durante discurso de abertura da Cúpula do Mercosul, em Foz do Iguaçu. O encontro marca o fim da presidência brasileira do bloco, que agora passará ao Paraguai, ao longo do próximo semestre.

O encontro deste sábado era também a data escolhida pelos líderes europeus para que a assinatura do acordo fosse sacramentada.

“Tínhamos em nossas mãos a oportunidade de transmitir ao mundo mensagem importante em defesa do multilateralismo e de fortalecer nossa posição estratégica em um cenário global cada vez mais competitivo. Mas, infelizmente, a Europa ainda não se decidiu. Líderes europeus pediram mais tempo para discutir medidas adicionais de proteção agrícola”, informou Lula.

Segundo ele, a expectativa agora é de que o acordo seja assinado em janeiro. “Recebi ontem dos presidentes da Comissão Europeia [Ursula von der Leyen] e do Conselho Europeu [António Costa] carta em que ambos manifestam expectativa de ver o acordo aprovado em janeiro”.

Tanto Ursula von der Leyen quanto António Costa pediram que a Cúpula do Mercosul ocorresse justamente neste sábado, quando eles estariam presentes, segundo Lula, mesmo diante da conhecida posição da França contrária ao acordo comercial, por temer perda de competitividade no setor agrícola.

O presidente voltou a dizer que o adiamento, no entanto, ocorreu em função de um problema com o governo da Itália, por conta de questões internas da União Europeia sobre distribuição de verbas para a agricultura, e não uma oposição ao acordo com o Mercosul em si.

Lula falou sobre uma conversa telefônica que manteve com a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, sobre essa questão, e disse os europeus estão comprometidos com o acordo mesmo diante da contrariedade da França.

“Eu tive uma conversa por telefone com ela [Giorgia Meloni]. Ela disse textualmente que no começo de janeiro ela estará pronta para assinar. Se ela estiver pronta para assinar e faltar só a França, segundo a Ursula von der Leyen e o Antonio Costa, não haverá possibilidade de a França, sozinha, não permitir o acordo. O acordo será firmado e eu espero que seja assinado, quem sabe, no primeiro mês da presidência do Paraguai, pelo companheiro Santiago Peña [presidente paraguaio].”

Histórico

Negociado há 26 anos, o acordo UE-Mercosul envolve um mercado de 722 milhões de habitantes e um Produto Interno Bruto (PIB) de US$ 22 trilhões e, quando assinado, será um dos maiores tratados de livre comércio do planeta.

Em 2019, foram anunciados os termos gerais do acordo, iniciado em 1999. E, no ano passado, em Montevidéu, no Uruguai, foi fechado um acordo de parceria, a partir do qual os textos do tratado comercial em si pudessem ser elaborados para posterior assinatura final.

Outras parcerias

Em seu discurso na abertura da cúpula deste sábado, Lula afirmou que o Mercosul seguirá empenhado em expandir os acordos comerciais com outros parceiros.

Ele citou, por exemplo, o acordo com Associação Europeia de Livre Comércio, a EFTA, um conjunto de países que soma um PIB de quase um trilhão e meio de dólares.

No último semestre, foi iniciada discussão sobre a ampliação do acordo com a Índia, avanços das negociações com os Emirados Árabes Unidos e retomadas as tratativas com o Canadá.

Também está sobre a mesa uma negociação de parceria estratégica com o Japão e um acordo de preferências tarifárias com o Vietnã.

Lula também destacou a necessidade de ampliar o comércio regional entre os país latino-americanos.

“Na região, esperamos progredir rapidamente na negociação de um acordo com o Panamá. Precisamos ainda atualizar os acordos com outros países sul-americanos, como Colômbia e Equador. O comércio intrarregional na América do Sul está muito aquém de seu potencial. Corresponde a apenas 15% do fluxo comercial, enquanto, na Ásia e na Europa, é de cerca de 60%. A inclusão dos setores sucroalcooleiro e automotivo nas regras do Mercosul pode contribuir para mudar esse quadro.” (Agência Brasil)

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INSTITUTO HESED

Tallis Joias lança coleção autoral Pietà durante um encontro de fé e bênçãos

Por Marcelo Cabral - Em 20/12/2025 às 6:38 PM

Talyzie e Talynie Mihaliuc foram as anfitriãs do evento de fé e devoção                         Fotos: Divulgação

A Tallis Joias apresentou a coleção autoral Pietà em um encontro intimista marcado pela fé e por um momento de ação de graças pelo ano que está chegando ao fim. Talyzie e Talynie Mihaliuc receberam as irmãs do Instituto Hesed para uma tarde de devoção e proximidade, pensada como um presente às clientes e amigas da marca.

Pietà nasce do desejo de transformar fé e devoção em joias de significado. Criadas em ouro com cravação de diamantes e rubis, as peças foram concebidas como símbolos essenciais, pequenos altares pessoais que carregam, na pele, o sagrado que habita o cotidiano de quem vive a fé de forma íntima.

Integrantes do Instituto Hesed e família Tallis reunidos no evento de apresentação da coleção Pietà

A delicadeza que floresce em Santa Teresinha, a coragem que protege em São Miguel Arcanjo e a graça que acolhe sob o manto de Nossa Senhora das Graças. Em pingentes, gargantilhas, pulseiras e terços, linhas precisas e volumes delicados traduzem esse universo devocional em joias que guardam intenção, proteção e esperança.

Mais do que um lançamento, Pietá foi apresentada como gesto de gratidão. Entre bênçãos, as clientes foram convidadas a refletir sobre o ano que passou e a levar consigo uma peça que simboliza fé, amparo e recomeço. “Pietà nasceu do desejo de tocar algo maior do que a própria joia. Cada criação guarda um pouco dessa fé que se sente antes de ser dita, desse extraordinário que atravessa o tempo e segue com quem escolhe usar”, compartilham Talyzie e Talynie Mihaliuc, diretoras Tallis Joias.

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