Charles Leclerc e sua Ferrari Roma

Enquanto a temporada da Fórmula 1 pausa por uma semana, as ruas de Monte Carlo ganham outro tipo de espetáculo: o desfile informal — porém sempre sofisticado — de Charles Leclerc e sua impressionante coleção de Ferraris. O piloto de 27 anos, rosto da escuderia italiana nas pistas e símbolo do lifestyle monegasco fora delas, transformou sua garagem em um verdadeiro santuário da marca de Maranello, com uma “frota” avaliada em mais de R$ 53 milhões.

Com um salário anual estimado em US$ 34 milhões (cerca de R$ 193 milhões), Leclerc não apenas acelera pelos circuitos mundiais, mas também aproveita cada centímetro da herança automobilística da Ferrari em sua vida pessoal. Aliás, quem representa a marca nas pistas desfruta de privilégios generosos — e Charles soube, como poucos, aproveitar os “benefícios de funcionário”.

Sua coleção é tão exclusiva quanto sua trajetória nas pistas. Entre os modelos, destaca-se a Ferrari Daytona SP3, uma joia da série Icona, com apenas 599 unidades no mundo e avaliada em mais de R$ 12,8 milhões. O carro ostenta uma faixa personalizada com as cores de Mônaco — um tributo às origens do piloto.

Para a rotina nos elegantes becos e avenidas do principado, Charles aposta na Ferrari Purosangue, primeira SUV da marca, que une performance e praticidade com quatro portas e assentos, e um preço que ultrapassa R$ 7 milhões.

O lado mais esportivo do piloto é revelado em modelos como a Ferrari 812 Competizione Aperta, um dos mais exclusivos da coleção, com motor V12 e valor que pode chegar a R$ 15 milhões, e a Ferrari SF90 Stradale, estrela de um remake cinematográfico pelas ruas de Monte Carlo durante a pandemia.

Mas nem só de potência vivem seus carros. A elegância italiana se expressa na Ferrari Roma e na charmosa Ferrari Portofino, modelos que combinam com o ar descontraído e chic da Riviera e do paddock. A Portofino, aliás, acompanhou Leclerc até o GP de Mônaco de 2021.

Estilo e exclusividade

Os fãs mais atentos também reconhecem sua Ferrari 488 Pista Spider, personalizada com o número 16 e listras nas cores da bandeira monegasca — a mesma usada numa perseguição real em 2023, quando Charles recuperou pessoalmente um relógio de luxo avaliado em quase R$ 2 milhões que havia sido furtado.

E como se não bastasse, a garagem ainda abriga uma peça histórica: o carro de corrida Ferrari SF19, presente da escuderia após sua primeira temporada, hoje exibido no museu do príncipe Albert II, por falta de espaço — sim, até os monegascos sofrem com garagens pequenas.

Para lém desse “problema” logístico,  Leclerc – apelidado de ‘O Predestinado’ – pelos fãs da escuderia,reafirma que ser piloto da Ferrari vai muito além das pistas: é incorporar o espírito da marca também na vida cotidiana. E, nesse universo, ele não apenas dirige. Ele reina.

Confira as Ferraris do piloto: