SUV da Fiat
Dirigimos o inédito Pulse e olha: vale cada centavo da compra, viu?
Por Jota Pompílio - Última Atualização 1 de dezembro de 2021
Jota Pompílio, editor
Cedido gentilmente pela Vouga – autorizada Fiat do Grupo Carmais, em Fortaleza, passamos um final de sábado e domingo com esse SUV que promete ser um dos mais vendidos do mercado. Por quê? Preço sedutor, design apaixonante, bom acabamento interno…e a dirigibilidade? Bom, é isso que tô repassando de uma forma detalhada, nas linhas abaixo, as minhas impressões.
A versão que peguei foi a “impetus”, a top de R$ 115.990,00. Porém, ainda há mais quatro versões. A de entrada é a Pulse Drive 1.3 Flex de R$ 79.990,00, com câmbio manual e que está vendendo feito água pelo Brasil inteiro.
A bordo do Pulse, a primeira impressão ao dirigir é que o compacto SUV se comportou bastante capaz no circuito off-road leve, em praias urbanas. Na maioria dos casos, nem precisa do TC+, que pode ser acionado por um botão no teclado de controles que fica no centro do painel. O ajuste de profundidade do volante estará disponível somente na versão topo de linha. A dirigibilidade é um ponto forte, a posição de dirigir é bem elevada (devo lembrar que sou baixinho), mesmo quando o assento fica na posição mais baixa. Afinal, o carro é um SUV.
Na pista de asfalto, o motor 1.0, turbo, o mais potente da categoria, demonstrou força em retomadas, ultrapassagens em pequenos espaços, arrancadas e em subidas bastante íngremes. Em nenhum momento deu aquele retardo que dura um ou dois segundos. Ao rodar com o carro no trânsito da cidade, com menos veículos por causa de fim de semana, ele demonstra boa desenvoltura nas retomadas de velocidade e seu giro é excelente!
Por dentro, o Pulse é diferente de todos os outros Fiat. O volante de direção tem um desenho inédito, os porta-objetos (18 no total) tentam aproveitar os mínimos espaços do carro e o painel é dividido por um elemento que o designer Peter Fassbender chamou de “asa”. Essa asa (que pode mudar de cor dependendo da versão) tem um pequeno ângulo que permite deixar a multimídia flutuante e os controles de vários instrumentos todos juntos e voltados para o motorista. Nos 25,1 litros de porta-objetos há um espaço exclusivo para a chave presencial (muito útil, mas quase nunca oferecido por outros fabricantes). A tecla Sport para o câmbio fica no volante e tem a cor vermelha.
Ainda na pista, o Fiat Pulse mostrou boa desenvoltura na prova de slalom e rolagem de 2,8 graus nas curvas, um número igual ou melhor do que alguns concorrentes. O torque vetorizado é um item importante na estabilidade do carro. De uma maneira geral, nossas primeiras impressões com o Fiat Pulse 1.3 turbo foram positivas. Entretanto, um dia e meio não é suficiente para conhecer o carro a fundo. Não sentimos o SUV no cotidiano real, no para e não para da cidade, em curvas mal projetadas, buracos à espreita e todo o tipo de situações que se apresentam para nós no dia a dia. Porém, são situações que o Pulse deve tirar de letra. Na minha opinião, o SUV italiano vale cada centavo e é uma ótima compra!
O SUV é bonito, tem opção de pintura bicolor em todas as versões e utiliza rodas de 16” e 17”. O Pulse foi 100% desenvolvido no Brasil e tem potencial para dar um impulso ainda maior à Fiat, que já é líder de mercado.