Teste drive

Nova picape Montana é econômica e mostra que tem atributos de um SUV

Por Jota Pompílio - Em 24/04/2023 às 10:08 AM

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Impressões sobre a Nova Montana. Fotos: Jota Pompílio

Cedida pela montadora por oito dias, dei um conferida de perto para sentir do que a picape da GM é capaz. Viajei a bordo dela de Fortaleza a Serra de Guaramiranga em uma das estradas mais bonitas do Brasil, a da Pendenga.

A impressão foi positiva, pois dirigi-la te dá prazer. A tocada é de um carro de passeio: fácil de manobrar e com respostas rápidas. O dirigir é muito semelhante ao do Tracker! Ou seja, a GM conseguiu o que queria: ter uma picape com dirigibilidade de SUV e com dimensões não tão avantajadas que facilitam a ida na cidade.

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Na Premier, ela traz de série: 6 airbags, controle de estabilidade, Android Auto e Apple CarPlay sem fio e faróis com acendimento automático.

Em subidas íngremes, de serra, seu motor turbo, 1.2 litro, mostrou força e nem um momento deu para trás. A bordo, destaco também a excelente central multimídia e a conexão wi-fi 5g integrada, que deixa até cinco pessoas conectadas.

O carro tem três cilindros (que a torna muito econômica) com até 133 cv e 210 Nm de torque com etanol e câmbio de seis marchas, manual ou automático. Por dentro, a picape é confortável e espaçosa. A versão que testei foi a premier. Automática, e minha experiência no trecho, que inclui subida de serra é de que o bloco é adequado ao veiculo. Em Fortaleza (CE), nesta versão, na Sanauto, está de R$ 142.590,00.  Porém, a de entrada, está de R$ 121.990,00. Na cidade ela fez 11,1 km/l e na estrada, 13,5 km/l.

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A Premier adiciona acabamento em cromo escurecido, faróis full-LED, sensor de ponto cego, carregador de celular por indução, bancos de couro e ar condicionado digital.

As linhas gerais do design agradam! A picape tem dianteira com a nova linguagem da Chevrolet, já aplicada em produtos nos Estados Unidos. É um recurso já usado em várias montadoras, inclusive com a sua concorrente, a Fiat Toro: assinatura luminosa superior, conjunto óptico inferior. O resultado ficou muito bom e tende a agradar o mercado.

Na vista frontal, é notório que a primeira porção, destinada ao motor, foi encurtada. Foi um recurso da Chevrolet para aumentar o espaço interno da cabine. São 4,72 metros de comprimento e 2,80 m de distância entre-eixos. As dimensões se assemelham ao do Renault Oroch, porém, como a francesa tem estilo mais quadradão, parece maior do que a Montana. Em relação ao volume da caçamba, são 874 litros e 600 kg de carga, números maiores do que Fiat Strada, Oroch e Saveiro, mas inferiores aos da Toro.

Caçamba Multi-Flex

Gostei da proposta da Chevrolet com a caçamba batizada de Multi-Flex. Ela vem com proteção desde a versão de acesso e os tradicionais pontos de amarração de carga. Porém, nem todo mundo que compra uma picape utiliza o espaço para o transporte e cargas: muita gente tem o véiculo com opção de carro de passeio e precisa levar malas e outros objetos.

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Com isso, a marca fez um sistema avançado de vedação da cobertura que garante a proteção contra água e poeira. As laterais possuem dupla iluminação e entradas para carregar dispositivos, além de vincos para acoplar acessórios customizados. Com isso, a GM vai oferecer uma linha de produtos para as mais diversas funcionalidades, desde o trasnporte de pequenos e grandes objetos até um que cria uma “zona segura” e oculta para alguns objetos.

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Com compartimentos bem definidos, Nova Montana imprime novo conceito de caçamba

 

Um dos acessórios que mais gostei é a capota elétrica, ainda com preço desconhecido. Ela possui comando por controle remoto e me pareceu ainda mais resistente à chuva e proteção das bagagens do que a lona marítima. E tem uma abertura e fechamento melhor do que a da Toro Ultra, por exemplo.

 

 

 

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