
GRANDES FORTUNAS
Bilionárias latinas: quem são as mulheres mais ricas da região
Por Redação - Em 12/05/2025 às 7:00 AM

Herdeira do banqueiro Joseph Safra, Vicky lidera, com seus filhos, um dos maiores grupos financeiros do Brasil
A liderança econômica feminina na América Latina está concentrada nas mãos de herdeiras e executivas que comandam verdadeiros impérios em setores como mineração, finanças, bebidas e varejo. Segundo o ranking de bilionários em tempo real da Forbes, atualizado em 9 de maio, estas são as cinco mulheres mais ricas da região:
1. Iris Fontbona (Chile)
Fortuna: US$ 28,1 bilhões
Viúva de Andrónico Luksic, Iris comanda, ao lado dos filhos, o grupo Antofagasta Plc — uma das maiores mineradoras de cobre do mundo — e o conglomerado Quiñenco, que atua nos setores financeiro, industrial e de bebidas. É atualmente a mulher mais rica da América Latina.
2. Vicky Safra (Brasil)
Fortuna: US$ 22,2 bilhões
Herdeira do banqueiro Joseph Safra, Vicky lidera, com seus filhos, um dos maiores grupos financeiros do Brasil. A família controla o Banco Safra no país, além de instituições na Suíça e nos Estados Unidos.
3. María Asunción Aramburuzabala (México)
Fortuna: US$ 9 bilhões
Herdeira do Grupo Modelo, vendido por US$ 20 bilhões à Anheuser-Busch, María comanda hoje a Tresalia Capital, com investimentos em empresas globais de tecnologia, moda e cosméticos.
4. Beatriz Dávila de Santo Domingo (Colômbia)
Fortuna: US$ 4,6 bilhões
Viúva de Julio Mario Santo Domingo, ela possui participação relevante na Anheuser-Busch InBev, além de ativos em grandes empresas globais e na vinícola francesa Château Pétrus.
5. Cynthia Grossman Fleishman (México)
Fortuna: US$ 1,9 bilhão
Uma das principais acionistas da Arca Continental, segunda maior engarrafadora da Coca-Cola na América Latina. Herdou o negócio fundado por seu pai, e hoje opera em larga escala em vários países do continente.
Panorama
Apesar do domínio de fortunas herdadas, essas mulheres exercem papéis ativos na gestão dos negócios e demonstram força em mercados-chave. O crescimento de seus patrimônios reflete a consolidação de grandes grupos empresariais com presença internacional. A América Latina ainda tem desigualdades de gênero no topo da riqueza, mas essas lideranças mostram que o espaço feminino no poder econômico está em expansão.
Mais notícias


REUNIÃO COM BANCOS
