
Pagamentos digitais
Pix por Aproximação alcança 1 milhão de usuários em dois meses
Por Anchieta Dantas Jr. - Em 28/04/2025 às 10:35 AM

Com o Pix por Aproximação, o BC busca expandir o uso do pagamento instantâneo em estabelecimentos físicos Foto: Divulgação
O Pix por Aproximação ultrapassou a marca de 1 milhão de usuários no Brasil apenas dois meses após seu lançamento, segundo dados divulgados pelo Banco Central (BC). A modalidade, que permite pagamentos instantâneos com a tecnologia de aproximação NFC, começou a ser oferecida no final de fevereiro e já demonstra adesão crescente no mercado.
O balanço foi apresentado por Gilneu Vivan, diretor de Regulação do BC, durante entrevista coletiva nesta quinta-feira (24). A ferramenta opera por meio da Jornada Sem Redirecionamento (JSR) no ecossistema do Open Finance e permite que consumidores realizem pagamentos encostando o celular ou outros dispositivos em terminais compatíveis. Para funcionar, é necessário que o usuário esteja conectado à internet.
Com o Pix por Aproximação, o BC busca expandir o uso do pagamento instantâneo em estabelecimentos físicos, adicionando mais uma camada de conveniência à ferramenta que já revolucionou o sistema financeiro brasileiro.
Próximos passos do Pix
Durante a apresentação da agenda regulatória para 2025 e 2026, Renato Gomes, diretor de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução do BC, detalhou os próximos movimentos da evolução do Pix.
Entre as novidades, o Pix Parcelado está previsto para ser lançado em setembro deste ano. A funcionalidade, que passará por consulta pública entre maio e junho, pretende padronizar a experiência do usuário que deseja contratar crédito para pagamentos via Pix. Hoje, as condições de parcelamento — como juros e número de parcelas — variam de acordo com cada instituição. A padronização buscará criar parâmetros sem impor tabelamento de taxas ou prazos.
Outro projeto em desenvolvimento é o Pix como garantia para operações de crédito, uma solução que começará a ser discutida no segundo semestre. A ideia é permitir que o saldo futuro de pagamentos via Pix funcione como garantia para concessão de crédito, semelhante ao modelo atual dos recebíveis de cartão.
A agenda ainda prevê a criação de um novo tipo de iniciação de pagamento, que permitirá transações via Open Finance sem redirecionamento no ambiente online, e a evolução do Mecanismo Especial de Devolução (MED 2.0), com lançamento previsto para 2026.
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