Lula e equipes da Petrobras na refinaria pernambucana de Abreu e Lima, em 18 de janeiro deste ano FOTO: Ricardo Stuckert

A Petrobras atingiu um novo recorde no processamento de petróleo do pré-sal em suas refinarias, alcançando 76% da carga processada em agosto. Este número supera o recorde anterior de 73%, registrado em junho de 2023. No período de janeiro a agosto de 2024, o processamento de petróleo do pré-sal também estabeleceu um recorde, com 69%, em comparação aos 66% observados no mesmo período do ano anterior.

O diretor de Processos Industriais e Produtos da Petrobras, William França, destacou que os petróleos do pré-sal oferecem um alto rendimento de derivados médios. Segundo França, a partir do mesmo volume de petróleo do pré-sal, é possível produzir mais querosene de aviação (QAV) e diesel, comparado ao petróleo do pós-sal. Ele atribui o recorde à otimização dos ativos e à aplicação de tecnologias inovadoras, sempre respeitando os valores de segurança e meio ambiente.

O petróleo do pré-sal é notável por sua alta parafinicidade, o que resulta em diesel de qualidade superior. Além disso, o baixo teor de enxofre contribui para um refino mais sustentável e para a produção de derivados com menor teor de enxofre, como o diesel S-10 e o bunker.

O Fator de Utilização das Refinarias (FUT) também alcançou o melhor resultado do ano em agosto, atingindo 95%. Esse índice reflete o desempenho operacional das refinarias e a integração com as áreas de logística e comercialização da Petrobras. Claudio Schlosser, diretor de Logística, Comercialização e Mercados da empresa, afirmou que a companhia está contribuindo para o crescimento dos clientes no mercado interno com uma atuação competitiva e segura, mantendo rentabilidade e sustentabilidade financeira.