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Sérgio Aguiar avalia os impactos da taxação do aço pelos EUA na economia cearense

Por Oceli Lopes - Em 13/02/2025 às 6:00 AM

Sérgio Aguiar Foto Junior Pio

Deputado Sérgio Aguiar na tribuna da Assembleia Legislativa do Ceará. Foto: Júnior Pio/Alece

O deputado Sérgio Aguiar (PSB) mostrou preocupação, durante pronunciamento na Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece), nessa quarta-feira, 12, com o anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acerca do aumento das tarifas em 25% sobre as importações de aço e alumínio, com o Brasil sendo um dos países mais afetados com a medida.

Segundo o parlamentar, a taxação do aço é uma ameaça para planos de expansão econômica do Ceará. “Empresas cearenses podem perder até R$ 600 milhões com tarifas sobre o aço aplicadas pelo governo norte-americano. Com a medida do Governo Trump, o nosso Estado pode deixar de arrecadar mais de R$ 100 milhões em Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) já em 2025”, comentou.

Ainda de acordo com o deputado, o aço representou 37% das exportações do Ceará em 2024, totalizando U$ 545 milhões comercializados no exterior, sendo mais de 80% desses valores destinados para os Estados Unidos.

“É algo que vai afetar a vida de todos nós, porque o impacto da redução de recolhimento de exportação e de diminuição de arrecadação de ICMS pode prejudicar a construção de areninhas e de hospitais, por exemplo”, salientou.

O deputado Felipe Mota (União Brasil) também abordou o assunto. Ela prevê que a medida vai impactar principalmente o Ceará, estado responsável por 16% de todo o aço produzido no País e que conta com uma siderúrgica.

Felipe Mota sugeriu que o governador Elmano de Freitas (PT) dialogue com o presidente Lula (PT) e com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), para trazer soluções que minimizem o impacto na economia cearense.

Com informações da Alece.

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