PARAÍSO NA TERRA

Buraco Azul vira novo ponto turístico de Jericoacoara

Por Gabriela - Em 09/01/2020 às 10:28 AM

Giovanna Ewbank

Entre outras celebridades, Giovanna Ewbank e a família desfrutam do encantador paraíso. (Foto: Divulgação).

No último ano, um novo ponto turístico tem chamado a atenção na famosa praia de Jericoacoara. É o chamado “Buraco Azul”, depressão coberta de água e que lembra um lago. O local intrigante é visitado diariamente por centenas de turistas, que chegam aos montes de bugues, caminhonetes quatro por quatro ou mesmo carros de passeio, entrando definitivamente nos roteiros dos passeios oferecidos por agências locais. A atração se soma, então, aquelas mais conhecidas da região, como a Pedra Furada, Árvore da Preguiça e as lagoas Azul e do Paraíso.

Vista Panorâmica do Buraco Azul, novo ponto Turístico de Jericoacoara. (Foto: Divulgação)

Vista Panorâmica do Buraco Azul, novo ponto Turístico de Jericoacoara. (Foto: Divulgação)

O nascimento do “Buraco Azul” surgiu por conta de areia retirada para obras da região. Parte foi usada, por exemplo, para o asfaltamento em 2017 da CE-182, que liga a CE-85, principal estrada entre Fortaleza e Jericoacoara, até a praia do Preá, vizinha a Jeri. Com o período chuvoso no Ceará em 2019, entre fevereiro e maio, o buraco encheu de água e a cor da água, bem cristalina, passou a chamar a atenção de quem passava por perto, principalmente turistas. Alguns bugueiros usavam a estrada para acesso a outros pontos turísticos e muitas pessoas pediam para parar e tirar fotos.

Antonio Jeovah

Professor Antônio Jeovah.

De acordo com Antônio Jeovah Meireles, professor do Instituto de Geografia da Universidade Federal do Ceará, a cor da água mostra que tem poucos nutrientes e que, portanto, a chance de ter qualquer contaminação é mínima. “A água que apareceu nos buracos veio de lençóis freáticos, portanto tem baixo índice de nutrientes e é o que dá a coloração cristalina que chama a atenção das pessoas. A chuva ajudou a encher mantendo a cor, já que não há conexões com rios que poderiam deixá-la mais barrenta”, explica.

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