Plenário 13 de Maio

Carmelo Neto acusa Governo de “calar a oposição” após sessão na Alece ser derrubada pela terceira vez

Por Deusdedit Neto - Em 05/07/2023 às 3:15 PM

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Foto: Divulgação / Ascom Carmelo Neto

O deputado estadual Carmelo Neto (PL) manifestou indignação em suas redes sociais, em razão de, pela terceira vez em sete dias, sessões na Assembleia Legislativa do Ceará (Alece) terem sido derrubadas por falta de quórum mínimo de deputados presentes no Plenário. Ele atribuiu a questão a uma possível recomendação do Governo do Estado para tentar “calar” a oposição.

Em vídeo públicado nas redes sociais nessa terça-feira, 4, o parlamentar estava acompanhado dos demais integrantes da oposição – Dra. Silvana não estava presente fisicamente, mas marcou presença por meio de videoconferência – quando denunciou o fato. Na semana passada, Carmelo havia feito a mesma atitude quando a sessão havia sido levantada.

“Mais uma vez, o PT do Estado do Ceará vai derrubar a sessão da Assembleia Legislativa para que a oposição não se manifeste. O Governo, que já tem maioria no Parlamento, tá com medo de discurso. Tá com medo do que a gente irá falar nesta tribuna”, disse o parlamentar, em live, ainda no Plenário 13 de Maio.

De acordo com o deputado, no momento da verificação de quórum, vários parlamentares estavam presentes na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), mas não registraram presença atendendo a uma “ordem e deliberação do Governo para impedir o debate”.

Dentre os assuntos que seriam discutidos na tribuna, nesta terça-feira, 4, Carmelo destaca a Reforma Tributária do Governo Federal. “O que eu iria falar era sobre a Reforma Tributária, a reforma da fome, do Governo do PT, do Governo Lula, que vai taxar a cesta básica. Aqui, no Ceará, será 55,1% de imposto nos itens da cesta básica, que vai colocar mais esse peso nas costas do cidadão, do pagador de imposto”, afirmou.

“A nossa voz não vai ser calada, independente das falcatruas feitas pelo Governo do PT para, a todo custo, calar a oposição do estado do Ceará. Como parte do Parlamento Cearense me sinto envergonhado”, criticou.

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