Foto: Divulgação / TJCE

O Pleno do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) empossou, nesta quinta-feira, 14, a juíza Cleide Alves de Aguiar, titular da 1ª Vara de Sucessões de Fortaleza, como a mais nova desembargadora da Corte. A cerimônia de posse, no Fórum Clóvis Beviláqua, contou com a participação de desembargadores(as), juízes(as) e servidores(as), além de familiares e amigos da magistrada, e foi transmitida ao vivo pelo Canal do TJCE no YouTube.

Após a abertura dos trabalhos, foi prestado o compromisso de posse e, em seguida, realizada a assinatura do termo de juramento. O vice-presidente do TJCE, desembargador Heráclito Vieira, no exercício da Presidência, parabenizou a nova colega. Coube à desembargadora Lisete de Sousa Gadelha, presidente da 1ª Câmara de Direito Público, fazer a saudação de boas-vindas à nova integrante do Pleno em nome do Poder Judiciário estadual.

“Sua ascensão a este cargo de tamanha relevância é motivo de justificado regozijo para toda a comunidade jurídica e para o Estado como um todo. A trajetória da doutora Cleide Alves de Aguiar é marcada por uma dedicação incansável à Justiça e à defesa dos Direitos Fundamentais. Desde os primórdios de sua carreira, destacou-se não apenas pela excepcional competência técnica, mas também pela imparcialidade, objetividade e equidade que norteiam suas ações no exercício da magistratura alencarina”, exaltou Lisete de Sousa Gadelha.

E finalizou o discurso com afetuosidade dedicada à também amiga. “Em nome de todos os presentes, gostaria de parabenizar e dar as boas-vindas à sua excelência, desembargadora Cleide Alves de Aguiar, por essa conquista ímpar em sua carreira, e expressar nossa mais profunda gratidão por sua incansável dedicação à causa da Justiça. Que sua jornada como desembargadora seja repleta de êxitos e realizações. E que seu legado perdure para as futuras gerações que venham a integrar o Poder Judiciário. Que Deus a ilumine e a guie em todos os seus caminhos, minha amiga”.

VALORES IMUTÁVEIS

Em seu discurso, Cleide Alves destacou a importância de a Justiça trabalhar com humanidade. “Pretendo defender os mesmos ideais e demonstrar a mesma postura frente ao jurisdicionado, agora no cargo de desembargadora. Tudo pode mudar, porém nossos valores são imutáveis. Confesso que o desafio inquietou meu espírito e a responsabilidade me furtou noites de sono, contudo sei que não estou sozinha nessa caminhada, andaremos lado a lado, pois sabemos onde estamos e aonde queremos chegar. Encontro-me disposta a semear esperança e transformações durante essa nova caminhada”, garantiu a recém-empossada.

Feliz com o reconhecimento por sua trajetória ética, à serviço da sociedade, a magistrada reforçou o compromisso com o ser humano. “Para que o Direito seja realmente utilizado como instrumento transformador, é importante que o Judiciário continue não medindo esforços para sempre se aproximar da sociedade, por intermédio de uma Justiça humanizada. Não se pode reduzir um processo a um mero procedimento formal, que visa aplicar as normas ao caso concreto, pois Direito é vida. O ofício que pertence ao Poder Judiciário deve estar intimamente ligado ao ser humano e não às folhas frias dos autos de um processo. Atrás daquele processo existe uma vida, uma história, emoções e necessidades únicas, as quais exigem respeito em prol da dignidade das pessoas. A humanização da Justiça deve se pautar na sensibilidade de seus agentes”, defendeu a desembargadora Cleide Alves.