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O presidente da Câmara Municipal de Fortaleza (CMFor), vereador Gardel Rolim (PDT), utilizou seu tempo de fala na tribuna do Plenário do Legislativo municipal para repreender as falas do vereador e presidente da Câmara Municipal de Jucás, Eúde Lucas (PDT), contra as pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Na ocasião, Eúde disse que na infância poderia ser autista, mas que seu pai “tirou” o transtorno dele “na peia”. “Eu acho que eu era autista, só que meu pai tirava autista na peia [sic]. No meu tempo tirava autista era na chibata [sic], porque eu era um menino meio traquino”, afirmou.

E segundo Gardel, a declaração do correligionário foi ignorante, preconceituosa e infeliz e o assunto da causa autista precisa ser tratado com “muito zelo e amor”. “Que as pessoas compreendam de fato que este é um problema sério e nós precisamos estar ao lado das pessoas que têm Transtorno do Espectro Autista, porque esta é uma realidade do momento do século 21 e que a gente tem que tratar com muito cuidado, zelo, com muita sensibilidade e muito amor”, afirmou.

Gardel elogiou a postura da CMFor de repudiar o ato do vereador de Jucás, bem como dos demais parlamentares fortalezenses que endossaram a represália, em um assunto que precisa ser “alardeado aos quatro cantos”. Para o pedetista, após as declarações contra a causa autista, Eúde “não representa mais, a partir desta fala, o povo de Jucás”.