Rapture

Ai Weiwei: maior exposição do artista chinês na Cordoaria de Lisboa

Por carol - Em 29/11/2021 às 2:42 PM

O artista e ativista chinês Ai Weiwei segue, em Lisboa, com a maior exposição da sua carreira. São 85 obras, incluindo toda a sua produção audiovisual e registros fotográficos da época em que ele viveu como um imigrante sem documentos em Nova York.

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“Muitos dos trabalhos nesta sala já tinham estado em outras exposições, mas jamais haviam se encontrado. Eram todos estranhos uns para os outros, porque simplesmente não é qualquer museu que pode ter tudo isso junto. Normalmente na Europa temos entre 500 e 2.000 metros quadrados de exposição. Aqui é o dobro, são 4.000 metros quadrados”, disse o artista, numa apresentação da mostra.

Foi a “intuição” que levou o mais famoso artista e dissidente chinês da actualidade a escolher Portugal para viver. Não é algo que se explique. “Ou nos sentimos confortáveis ou desconfortáveis e aqui sinto-me confortável”. Mais para a frente irá falar das galinhas que está a criar na sua propriedade em Montemor-o-Novo, das árvores que já plantou e da gata que acolheu e que há duas semanas teve oito gatinhos – o que é “uma dádiva”. É o tipo de coisas às quais atribui “um significado mais profundo”.

Rapture, disse Álvaro Covões, da produtora Everything is New, é já “considerada por muitos o maior evento cultural de 2021 no mundo” e tem curadoria do brasileiro Marcello Dantas. Sentado entre Covões e Dantas, Ai Weiwei acrescentaria que é também a sua maior exposição até hoje, reunindo obras “que nunca se tinham encontrado antes e que são estranhas umas às outras”. E que poderão nunca mais estar juntas no futuro.

“Rapture”  está em cartaz na Cordoaria Nacional, em Lisboa.

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